Rui Neto, 52 anos, foi considerado o “treinador do ano” na última Gala do Desporto, promovida pela autarquia vianense.
O treinador de hóquei salienta que partilha a distinção com todo o grupo de trabalho. O futuro é incerto, mas acredita que na próxima época vai continuar a liderar o OC de Barcelos.
Quanto ao regresso à Juventude de Viana, Rui Neto manifesta que “não sabemos o que o futuro nos reserva”.
Foi considerado o “treinador do ano”, na última Gala do Desporto. Como recebeu esta distinção?
Com muito orgulho. Estendo-a com todos os treinadores vianenses de todas as modalidades, pois muitos deles viram-se privados de exercer a sua atividade fruto da pandemia. Eu sinto-me um privilegiado, pois só estive fora de atividade no período de março a julho de 2020. Por último, partilho-o com todo o meu grupo de trabalho, adjuntos, jogadores, equipa médica e diretores, pois este prémio embora de caráter individual é fruto de um trabalho de equipa.
É a primeira vez que recebe uma distinção do Município de Viana?
Sim, é a primeira vez.
Há quanto tempo é treinador de hóquei?
De formação, há quase vinte anos. E de equipas sénior há 14 anos.
Em que clube começou a treinar?
Na formação na Escola Desportiva de Viana (EDV). A minha primeira equipa sénior foi a Juventude de Viana, como jogador/treinador.
Como surgiu o hóquei na sua vida? Há quantos anos?
Desde muito novo. Comecei a patinar aos quatro anos, num colégio em Angola. Vindo para Portugal, aos sete anos, estive até aos 10 sem patinar. Curiosamente o meu vizinho em Viana era meu vizinho em Angola e foi ele que me disse que estava a jogar hóquei, na EDV, e no limiapark (náutico) e se eu não queira ir com ele. A partir daí estive sempre ligado ao hóquei até agora.
No ano passado representou o Hóquei Clube de Braga e o OC de Barcelos. E na próxima época?
Na próxima época tudo indica que continuarei no OC Barcelos, onde me sinto muito bem e acarinhado.
Com vê a modalidade no panorama regional. Em termos de atletas e apoios?
Em termos de atletas e competição temos o melhor campeonato do mundo. Mas em termos de apoios, projeção e desenvolvimento da modalidade, temos muito caminho a percorrer pois não faz jus aos melhores atletas, treinadores e ao melhor campeonato do mundo.
Já foi vice-campeão pela Associação Juventude de Viana. Gostaria de regressar a este clube?
A vida de um treinador é viver o momento. O futuro não sabemos o que nos reserva. Será sempre uma possibilidade, na conjugação de vontades e vários fatores.