Vianense distingue associados com prata, ouro e diamante

A Sala Couto Viana, da biblioteca municipal, tornou-se pequena para acolher a sessão solene de entrega de insígnias aos associados do Vianense. A cerimónia contou com a presença do vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Couceiro, e de muitos homenageados.

O presidente da direção do clube lembrava o objetivo definido em 2015 quando tomaram posse. “Assumimos que o nosso mandato ficasse conhecido pela visão humanista”. Rui Pedro Silva assegurava que “conseguimos melhorar a nossa relação com os sócios, empresas e comunidade”. Lembrando, por exemplo, a apresentação da Associação Ribeirinha de Viana na sede do clube.

No futuro, pretendem “continuar a pugnar pela sustentabilidade”e falava dos desafios de “prestar um serviço com maior qualidade aos associados”. Rui Pedro Silva manifestava que “a formação” continua a “ser o nosso centro”. A terminar o discurso, não deixou de fazer pedidos. Lembrando o problemas das infraestruturas para diversificarem a oferta. Lamentando ainda “as responsabilidades exageradas dos dirigentes desportivos”.

O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol falava das “grandes batalhas travadas”. José Couceiro enaltecia a “resiliência e a capacidade de constantemente conseguir renascer”. Este dirigente defendia que “o talento está pelo país. Não está centralizado nos grandes centros”. O autarca vianense começou por felicitar o clube, lembrando que o desporto é uma das fortes apostas do Município ao longo dos anos. “Temos desenvolvido um trabalho de excelência no desporto”, disse Luís Nobre, lembrando o investimento de mais de 31,5 milhões de euros nos últimos doze anos.

O desporto e lazer “é uma área de intervenção de absoluta prioridade num município com mais de 70 associações e modalidades praticadas”, frisou o autarca socialista.

No total foram homenageados 46 associados, sendo que 27 completaram 25 anos de sócios; 16, 50 anos e cinco, 75 anos.

João Nogueira, 77 anos, afirma que “sou sócio, talvez, há mais de 50 anos”. Admitindo que “fiz uma aldrabice. Queria ser sócio desde pequenino. Preenchi a proposta e falsifiquei a assinatura do meu pai. Às vezes não tinha dinheiro para pagar as quotas e por isso saia de sócio”.

Joaquim Ribeiro, 85 anos, chegou a sócio pela mão do pai que o inscreveu aos 10 anos de idade. “Quando fui estudar para o Liceu o meu pai atribuiu-me de prenda a inscrição de sócio no Vianense”. O sócio recorda os jantares dados pelo pai, “na casa modesta”, à equipa principal do Vianense.                                             

C.M.R.

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