AEVC preocupada com medidas do Estado de Emergência

A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) mostra-se, sobremaneira, preocupada com as mais duras consequências do Estado de Emergência.

“Desde logo, pela tipologia das medidas, os setores mais afetados são o comércio e a restauração. Dois dos setores com maior n.º de empresas e de trabalhadores na região. Que seria das nossas cidades e vilas sem estes estabelecimentos? A mais recente “fotografia”, que também inclui a relevância do relacionamento transfronteiriço, já é dolorosa”, observa esta estrutura empresarial que abrange, além de Viana do Castelo, Caminha, V. N. Cerveira, Valença e Paredes de Coura”, refere fonte da AEVC, em comunicado.

“Que mal, socialmente reprovável, fizeram os estabelecimentos de comércio de rua e da restauração para que mereçam tal tratamento? O que distinguirá uma compra num estabelecimento de rua da realizada num hipermercado? O que justificará a proibição de fazermos uma refeição num restaurante que cumpre com todas as medidas recomendadas pela Autoridade de Saúde?” – são algumas das interrogações que suscita.

A AEVC reconhece preocupação com a saúde pública, mas também com a saúde financeira e a sobrevivência das empresas. “Como conciliar uma e outra? Com responsabilidade individual e coletiva, com campanhas de sensibilização e informação, com medidas não discriminatórias, com verdadeiros apoios a todas as empresas que são obrigadas a reduzir drasticamente a sua atividade”.

A estrutura empresarial fala em acordos entre arrendatários, senhorios e Estado; ao acesso a apoios de todas as empresas, independentemente do regime de contabilidade a que legalmente estão obrigados; à possibilidade de que a redução do n.º de postos de trabalho, para salvar as empresas,  não  impeça  beneficiar do apoio estatal; à manutenção do lay-off simplificado  e das moratórias até ao fim da pandemia; à redução da taxa de IVA; à temporária isenção de taxas; à descentralização da decisão da obrigatoriedade do teletrabalho; à conversão, em adequada proporcionalidade e em viáveis condições, de subsídios  reembolsáveis em não reembolsáveis.

A concluir, manifesta, porém, “dúvidas de que será desta forma”.

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