Autarca arcuense pede profissionais de saúde para os hospitais de retaguarda

O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez pediu que o Governo contrate recursos humanos para os hospitais de retaguarda, no apoio à pandemia do novo coronavírus, e que estão a ser instalados um pouco por todos os concelhos do Alto Minho.
José Manuel Esteves disse, em declarações, à Lusa, que “peço a atenção do Governo para disponibilizar os recursos necessários à contratação de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros e de equipamentos que permitam colocar os hospitais de retaguarda criados na região rapidamente a funcionar. A falta desses recursos humanos está a levar à transferência de idosos com covid-19, que recebem alta hospitalar, para os lares”.
O autarca social-democrata manifestou também que os hospitais de retaguarda criados em quase todos os concelhos do Alto Minho “tem de estar dotados de condições técnicas, médicos, enfermeiros e equipamentos hospitalares para responderem às necessidades dos idosos com covid-19, que apesar de terem recebido alta hospitalar, ainda necessitam de cuidados especializados de saúde”.
“Podem não estar no hospital, que é o local onde se trata a fase aguda da doença, mas tem de ter uma alternativa, chamem-lhe hospital de retaguarda, chamem-lhe o que quiserem. Estes doentes não podem ser transferidos para os lares que não têm esses recursos”, reforçou.
Só no concelho de Arcos de Valdevez estão disponíveis 260 camas, divididas por cinco espaços. “Atualmente estão disponíveis em Arcos de Valdevez cerca de 260 camas, distribuídas por cinco espaços, para pessoas em quarentena, devidamente equipados e desinfetados, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS)”, referia o autarca arcuense.

No concelho, o Centro Paroquial e Social de Santa Maria de Grade com 39 utentes e 20 funcionários, é o caso mais grave de infeção pelo novo coronavírus.7
Até ás 15h de ontem, dia 08 de abril, havia 40 casos de infetados por covid-19 no concelho, tendo registado duas mortes, nos últimos dias.
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