Cadernos Vianenses já no Tomo 52 – Ponte Eiffel terá Centro de Interpretação

Foi apresentada,  no dia 19 de dezembro, o Tomo 52 dos Cadernos Vianenses, um dos mais bem conseguidos, na opinião de Rui Faria Viana, diretor da Biblioteca Municipal e coordenador editorial desta publicação da autarquia. O enfoque, adiantou Maria José Guerreiro, é o 100º aniversário do Armistício que assinalou o final da I Grande Guerra e um estudo de Henrique Rodrigues sobre os militares vianenses, um total de 569 e em que três dezenas perderam lá vida.

Na ocasião, o chefe do Município recordou a importância dos Cadernos Vianenses no que respeita ao “preservar ideias, opiniões, escritos e documentos ao longo dos anos, que serão, um dia, espólio do saber e da cultura vianense”.

O autarca aproveitou, ainda, para se referir aos 140 anos da Ponte Eiffel e dar conta da intenção de abrir um centro de interpretação sobre a mesma. Embora mais nada nos fosse adiantado, sabemos que terá um espaço físico, com documentação e usando as modernas tecnologias, aberto ao público e às visitas das escolas, e que visa dar a perceber as mudanças no tecido social e económico de Viana do Castelo registadas após a sua entrada em funcionamento.

Nesta edição, além da investigação sobre a Grande Guerra, destacam-se um trabalho de Luís Menezes sobre a família Barbosa da Silva, a que pertencia José Barbosa e Silva, fundador de A AURORA DO LIMA e dos amores deste e de Camilo Castelo Branco (que convidou para redator do jornal) com as irmãs Plácido, um assunto que, de certa forma, também é tratado por David Rodrigues ao falar de Viana do Castelo e que “tem muito de autobiográfico”.

Há ainda  um trabalho dos nosso colaboradores Gonçalo Fagundes Meira, sobre o pintor Georgy Lukomsky, Porfírio Silva, sobre a arte e a loucura em Maria Gomes Pereira, e de Francisco Carneiro Fernandes, acerca da talha religiosa em Viana do Castelo. O Tomo 52 regista, ainda colaborações de Maranhão Peixoto (sobre o acervo documental do Arquivo Municipal), de Rui Viana e Cruz Lopes (o antigo Mercado do Largo do Príncipe) e Matos Reis (Louça Azul de Viana). Todos estes marcaram presença e fizeram exposições, de cerca de cinco minutos, sobre as suas colaborações. Todavia, a obra regista, ainda, as contribuições de António Pimenta de Castro (os judeus em Viana) e de Carlos Gomes (acerca dos pilotos de Viana do Castelo).

A periodicidade dos Cadernos Vianenses é anual e a capa é da autoria de Rui Pinto e design de Rui Carvalho.

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