O uso de máscara no exterior deixou, esta segunda-feira, de ser obrigatório.
Todavia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda o uso em algumas situações, como aglomerações, quando não é possível manter a distância física e, também, por pessoas vulneráveis. O seu uso foi obrigatório durante 318 dias, ou seja, desde outubro de 2020.
Nas escolas, que iniciaram esta semana as atividades letivas, é obrigatório o seu uso nas salas de aula e no recreio. Professores e alunos de risco podem voltar a ficar em casa. Um regime de exceção que se mantém, apesar da vacinação.
O uso de máscara “continua a ser uma importante medida de contenção da infeção, sobretudo em ambientes e populações com maior risco”, referem as autoridades de saúde. Os peritos alertam, nesta fase, que a máscara não deve ficar esquecida. Médicos de saúde pública e virologistas concordam com a Direção-Geral da Saúde: é preciso continuar a usar máscaras na rua em situações em que não seja possível manter o distanciamento físico recomendado.
Entretanto, as pessoas com o sistema imunitário fragilizado, já estão a ser chamadas para receberem a terceira dose de reforço da vacina. Por outo lado, a vacinação contra a gripe deve arrancar a 04 de outubro.
O Governo estima que, no final deste mês (altura apontada para a desativação dos centros de vaci, o país já terá atingido a meta de ter 85% da população residente com a vacinação contra a Covid-19 completa e está prevista para hoje, quinta-feira, à tarde, uma reunião no Infarmed para debater as medidas que deverão estar em vigor a partir de então.
“A intenção do Governo é que se realize uma nova reunião do Infarmed para debater este novo patamar [de vacinação] e as medidas que se devem aprovar, sendo claro que viveremos com obrigações e com recomendações da DGS relativamente a algumas matérias. Esse é o enquadramento com que viveremos a partir do início de outubro”, afirmou a ministra Mariana Vieira da Silva, que defendeu também que caberá “a cada um de nós” cumprir o que está recomendado.
Ainda assim, a ministra da Presidência fez questão de frisar que “não podemos assumir, neste momento, que haverá um fim total das restrições“, uma vez que a pandemia ainda não foi declarada terminada. “O que acontece é que existe um patamar de vacinação que permite aliviar algumas das restrições. É esse trabalho de identificação dessas medidas que está a ser feito e que será objeto de uma reunião“, explicou a ministra.
No Alto Minho, os casos de novas infeções têm descido. Os últimos dados, referentes à última segunda-feira, apontam para um total de 176 casos ativos, 60 dos quais no concelho de Viana do Castelo.
APOIO AO MATERIAL ESCOLAR
Viana do Castelo é um dos 106 municípios portugueses que apoiam os alunos na aquisição de livros e material escolar.
Consegue, mesmo, estar no lote dos que apoiam a compra dos livros de fichas para todos os anos.
Os outros municípios do Alto Minho que apoiam os alunos são Caminha, V. N. Cerveira, Monção e Paredes de Coura.