Caminha corta vias de acesso à passagem de nível em Coura

A Câmara Municipal decidiu cortar as vias de acesso à passagem de nível em Coura, na freguesia de Seixas. Um comunicado da IP – Infraestruturas de Portugal dando conta de que as barreiras e sinais sonoros não serão colocados nos próximos tempos e a garantia de que a decisão municipal não impede a posterior abertura da passagem com toda a segurança, foram determinantes para que o Município avançasse imediatamente para o encerramento das vias.

A passagem de nível foi, durante muito tempo, um anseio da população, que chegou a motivar abaixo-assinados. De facto, a estrutura seria realizada e era muito mais segura do que a anterior. Ao mesmo tempo, a Câmara continuou a exigir que fossem colocadas barreiras e sinais sonoros, como garantia de segurança das populações.

Conforme explica o Presidente da Câmara, Miguel Alves, “há muitos anos que a população vinha exigindo, e muito bem, a abertura de uma passagem nivelada em Coura por onde pudesse passar, evitando o cruzamento do Alto da Veiga. Conseguimos essa passagem, fechamos outra muito perigosa que existia lá perto mas o atraso na colocação das barreiras e dos sinais sonoros não nos deixava descansados”.

Na verdade, a Infraestruturas de Portugal acolheu a pretensão do Município em matéria de segurança, adiantando uma previsão de colocação desses sistemas até ao final do ano. A IP tinha também avisado na altura que, se o acesso à passagem de nível recém-criada fosse cortado, não seria permitido que a mesma fosse reaberta.

A IP informou agora que o concurso para aquisição dos aparelhos de segurança está a atrasado, que se aponta o meio do ano como data possível de colocação das barreiras e dos sinais sonoros. Face ao risco que existe no local – onde já houve um acidente – a Câmara obteve a garantia de que o corte provisório da via não implica a impossibilidade de manter, mais tarde, como todas as regras cumpridas, a abertura da passagem de nível.

“Com a notícia de que essa segurança não vem tão cedo, só podíamos agir face ao perigo. Conseguimos a garantia da IP de que o corte provisório do trânsito não hipoteca a abertura futura da passagem com segurança e cortamos o trânsito na via de acesso à linha do comboio, quer através da sinalética, quer através de uns blocos de granito que desviamos para o local. Não podíamos esperar mais pelas barreiras, a segurança dos cidadãos está em primeiro lugar”, sublinha Miguel Alves.

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