Construção da rotunda no Cabedelo inicia-se hoje

No âmbito da empreitada de construção dos novos acessos ao porto de mar de Viana do Castelo, a Estrada do Cabedelo vai receber uma nova rotunda, cujos trabalhos de construção começam hoje, segunda-feira, dia 14 de setembro.

Para tal, o trânsito estará condicionado para a execução de trabalhos da nova rotunda nos dias 14 e 15 de setembro, para abate de cerca de duas dezenas das 170 árvores (plátanos) existentes na Avenida. A intervenção técnica que irá ser realizada irá preservar uma fatia do tronco de cada um dos exemplares abatidos, elementos com relevante valor científico e educativo, tendo em conta que podem ser estudados com detalhe as variações anuais do clima, existência de pragas e doenças, regime dos ventos, configuração do crescimento e incidentes como a ocorrência de fogos.

Para minimizar o impacto do derrube destas árvores, a autarquia prevê a plantação de 200 árvores resinosas e folhosas autóctones com grande capacidade de reserva de carbono, como é o caso do Pinheiro-bravo e do Sobreiro nos próximos dois anos em várias áreas do Cabedelo. O objetivo desta ação, que orçará cerca de 30 mil euros, é repor, mas também reforçar, a capacidade de sequestro de CO2 naquele território e contribuir também para a melhoria do aspeto cénico, conforto climático e dos locais que podem ser usufruídos.

A empreitada da nova rotunda irá permitir o acesso à nova via com 8,8 quilómetros de extensão a ligar a A28 ao Porto de Viana do Castelo em São Romão de Neiva, com duas faixas de rodagem de 3,5 metros de largura. A obra inclui ainda a requalificação de um troço e bermas da Estrada Nacional 13 e a construção de dois novos troços a ligar esta estrada nacional à A28, com acesso direto ao porto comercial.

A nova via pretende descongestionar as vias urbanas do tráfego de veículos pesados, retirando da antiga EN 13 e do interior da freguesia de Darque o tráfego de pesados de e para o Porto de Mar.

Este investimento pretende atrair novas atividades económicas para a área de influência do Porto; reduzir os custos operacionais inerentes aos tempos de ligação rodoviária do Porto aos principais polos de atividade; reduzir o ruído e as emissões poluentes; aumentar a segurança da circulação; e contribuir para o descongestionamento da circulação rodoviária, retirando o tráfego pesado das vias urbanas.

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