Consumidores “desiludidos” com Águas do Alto Minho

Continua a contestação, por parte dos clientes da nova empresa Águas do Alto Minho (AdAM) face às situações que se estão a verificar com a mesma. Algo que tem levado a deslocações às próprias instalações para reclamar, mas dado o volume e o tempo, há até quem, dizendo-se desiludido, se fosse embora por não puder estar horas à espera de ser atendido. Um facto notório, sobretudo, na semana passada.

As reclamações são várias e apontam problemas que não há memória de se terem verificado anteriormente com o serviço de abastecimento de água, anteriormente a cargo, no concelho de Viana do Castelo, dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo.

Entre as queixas referidas está a impossibilidade de se pagar no multibanco por referência errada; débito em conta bancária antes da data limite de pagamento; contas com valores mais elevados que o habitual (mesmo no concelho de Viana do Castelo, onde os preços já eram mais elevados e não seriam alterados, por serem os de referência para todos). As linhas telefónicas, saturadas, não respondiam às solicitações dos clientes.

Havia um sentimento de revolta, pessoas que têm de perder horas à espera para reclamar e são apontadas dificuldades dos funcionários que estavam no atendimento em darem uma resposta satisfatória.

No sentido de esclarecer os leitores, vianenses e clientes da empresa, contactamos, no último dia 03, as Águas de Portugal, a que AdAM pertence, que nos solicitou as perguntas por escrito. Até ontem, dia 11, não nos responderam.

Jorge Teixeira, membro do BE na Assembleia Municipal vianense, também interveio sobre o assunto. “Deixamos duas faturas de consumos iguais (0 m3) separadas por um mês e pela natureza da empresa que fornece esse serviço”, no “único Município (Viana do Castelo) onde foi dada a garantia que não haveria qualquer aumento de preço nos primeiros cinco anos de concessão”. Todavia, para “o mesmo consumo assistimos a um aumento no final da fatura de 35% (de 9,66€ para 13,06€).

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