Hoje assinalam-se 23 anos da chegada do Navio Gil Eannes a Viana do Castelo

Hoje, domingo, dia 31 de janeiro, a Fundação Gil Eannes assinala, através de meios digitais, os 23 anos da chegada do navio a Viana do Castelo. Um filme promocional e mensagens alusivas à data serão publicadas nas redes sociais, num ano anormal devido à pandemia de Covid-19.

O Gil Eannes, recorde-se, foi construído nos Estaleiros de Viana do Castelo em 1955, tendo como missão apoiar a frota bacalhoeira portuguesa nos mares da Terra Nova e Gronelândia. A sua principal função foi prestar assistência hospitalar aos pescadores e tripulantes da frota bacalhoeira mas também foi navio capitania, navio correio, navio rebocador, garantindo abastecimento de mantimentos, redes, isco e combustível aos navios da pesca do bacalhau. Ficou, durantes anos, abandonado no cais do porto de Lisboa, até ser vendido a um sucateiro para abate em 1997.

Após ser resgatado da sucata pela autarquia, chegou a Viana do Castelo a 31 de janeiro em 1998, para receber obras de reabilitação, tendo aberto ao público como Navio Museu nesse ano. Desde então, desempenha uma importante missão como espaço cultural e expositivo, sendo o museu mais visitado do concelho. Por ele passaram mais de um milhão de visitantes, e mesmo com a pandemia, em 2020, recebeu 40.427 visitantes com todas as condições de segurança e higiene.

Durante o último ano, refira-se, foi alvo de obras de reabilitação de alguns dos seus espaços, e acolheu diversos eventos culturais, como a apresentação de livros e exposições, peças de teatro e declamações, e tornou-se na casa do novo Centro de Imagem, Identidade e Memória de Viana do Castelo da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

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