Luís Nobre, PS, apresenta propostas para o concelho

No próximo dia 26 decorrem as eleições autárquicas e Viana do Castelo irá eleger um novo presidente de Câmara. São oito as candidaturas. A AURORA DO LIMA quis saber qual a perspetiva de cada uma sobre o concelho. As perguntas foram idênticas para todos: 1. Que avaliação faz do desempenho do atual executivo camarário? 2. O que mais o preocupa na atual situação do concelho, no que diz respeito ao desenvolvimento? 3. Nos últimos dados dos CENSOS verificámos que o concelho perdeu população. Qual a vossa medida para inverter esta situação? 4. Quais as principais prioridades da candidatura? 5. Se nenhuma candidatura obtiver a maioria dos mandatos no executivo, admite apoios/coligações? Com quem?

Luís Nobre

1. Fizemos uma governação além do que era possível, entre o forte crescimento económico, com contratos de investimento de empresas de mais de 300 milhões de euros e muito emprego em dois anos. Depois uma crise sanitária, social e económica sem paralelo. Muito foi feito pelo desenvolvimento económico e social em quatro anos e no pico das dificuldades, com a pandemia, estivemos ao lado de quem mais precisava, com apoios sociais e às empresas. Não deixamos ninguém para trás.

2. A habitação é claramente um tema em cima da mesa, em Viana do Castelo e no país. Mas no nosso concelho é um tema emergente porque a estratégia até agora funcionou, criamos condições e emprego para fixar as pessoas.  Sem essa estratégia não teríamos os indicadores económicos de pleno emprego, de crescimento do poder de compra e a procura de casas. Essa necessidade existe porque atraímos novos residentes e fixamos população, ao contrário do que tem sido dito… esqueceram-se do período do Governo do PSD/CDS-PP e o convite à emigração dos jovens. Mesmo sendo uma dificuldade nacional, tivemo-la sempre presente e já fechamos a Estratégia local de Habitação, com um investimento de 26,9 milhões de euros para beneficiar 700 famílias, na, até 2026. A segunda fase vai permitir projetos de construção de casas a custos controlados e rendas acessíveis para mais de 400 famílias, com loteamentos em Darque, Areosa e Alvarães, sobretudo para jovens e classe média.

3. No distrito fomos o concelho que menos população perdeu e essa percentagem acompanha a tendência do país. Somos capital de um distrito com concelhos com dificuldades de interioridade, que não ajudam na aceleração dos indicadores. Antes de serem conhecidos esses indicadores já tínhamos definido que a habitação será central, com a aposta para as famílias de classe média e jovens na construção de casa a custos controlados, incentivos à construção dos mais jovens e com cooperativas de habitação, em que temos uma muito recente, em expansão, em Santa Marta de Portuzelo.

4. A nossa candidatura dá continuidade e projeta o futuro. Ouvimos mais de 1.000 pessoas até definirmos nove eixos e 48 medidas concretas e prioritárias para os 48 meses de mandato. Destaco a “Atração do investimento”, com medidas ao nível empresarial, para gerarmos ainda mais emprego – captamos 1.000 milhões de euros de investimentos de empresas em 10 anos -, e fixar mais pessoas. Também a “Criação de oportunidades”, para garantir a coesão, com uma política municipal conjunta com as IPSS para aumentar em 25% as vagas nas creches, um programa de habitação a custos controlados. Nestas 48 medidas temos propostas concretas na saúde, educação, cultura ou desporto. É a proposta mais coesa, como qualquer um pode constatar.

5. Espero uma votação clara com um reforço da liderança do PS. Todos os indicadores apontam nesse sentido, porque as pessoas reconhecem o trabalho feito, com resultados visíveis e impactos nas suas vidas. Confiam na estabilidade que esta equipa proporciona e nestas propostas, apesar da campanha negativa que vemos à volta. A minha coligação é com os vianenses e sei que os vianenses acreditam nesta lista.

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