Melgaço

A secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, vai inaugurar, na próxima sexta-feira, dia 23 de junho, as obras do Trilho do Mouro e da Zona de Lazer das Veigas, em Castro Laboreiro, Melgaço. Os projetos representam um investimento de cerca de 500 mil euros e são uma aposta do município em afirmar Melgaço como um destino turístico. Com a finalização da obra do trilho do Mouro, Melgaço conclui o projeto da Rede de Trilhos Pedestres e Cicláveis e, respondendo à procura que o concelho tem tido no que respeita ao alojamento turístico, requalificou edifícios de uma antiga casa de guarda-florestal.

Os projetos em questão vêm completar a oferta de Melgaço no que respeita ao Turismo de Natureza, que, aliás, tem registado um enorme crescimento, atraindo visitantes de Portugal, mas também internacionais. “São duas importantes e relevantes obras, que se assumem como potenciadoras da melhoria da experiência do nosso produto âncora, o Turismo de Natureza, e das condições de usufruto do nosso território”, informa o autarca, Manoel Batista.

O trilho do Mouro faz parte de uma rede mais alargada de trilhos, num total de cerca de 170 km, de extensão. Melgaço oferece agora 16 trilhos que se desenvolvem, na sua maioria, na zona sul do concelho, percorrendo todas as freguesias, sobretudo as zonas altas onde predominam as nascentes de vários rios e ribeiras, que ali se desenvolvem, pertencentes, principalmente, à bacia hidrográfica do rio Minho, destacando-se aqui os rios Trancoso, Mouro e também o Laboreiro, que desagua no Rio Lima.

A Rede de Trilhos assume-se como um itinerário principal, a partir do qual surgem ramificações que permitem aos utilizadores fazer desvios e assim conhecer todo o património cultural e natural que se desenvolve em redor.  

O projeto contempla também ligações à vizinha Galiza, tanto na zona ribeirinha, no vale do rio Minho e vale do rio Trancoso, mas também na zona de montanha, concretamente em Castro Laboreiro, na fronteira da ameijoeira e no planalto de Castro Laboreiro. O objetivo é permitir uma oferta transnacional e permitir intercâmbios nos fluxos de turistas. “Vivemos num concelho de fronteira e o objetivo passa também por ligar a nossa oferta à oferta do outro lado da fronteira, à nossa vizinha Galiza que nos últimos anos também tem apostado neste tipo de oferta”, considera o autarca melgacense, Manoel Batista.