Pequeno comércio a reabrir

Nesta semana reabriu o pequeno comércio também em Viana do Castelo. Pelas ruas viam-se já mais algumas pessoas, mas ainda muito distantes do período pré-pandemia. Os únicos estabelecimentos onde se notava movimento eram as cabeleireiras e barbeiros.

Nestes, o atendimento só acontece por marcação e é feita com as recomendações de segurança da DGS, o que torna o ritmo de atendimento um pouco mais moroso. Num dos estabelecimentos só entravam dois clientes de cada vez (só havia dois profissionais a atender), em outros, com só um barbeiro e uma cabeleireira, só entrava um ou uma de cada vez.

Via-se gente à espera junto à entrada dos mesmos. Havia casos de marcações já até aos dias 19 ou 20. Uma cabeleireira dizia-nos que, numa manhã, não conseguia atender mais de cinco pessoas, quando, antes, já teria atendido muitas mais.

As regras são apertadas, mas cumpri-las, sublinha, é bom para todos, do ponto de vista da segurança sanitária e da confiança dos clientes.

Já um responsável de um Pronto a Vestir notava que, “para já, as pessoas retraiam-se a entrar”, talvez algum “receio”, mas confiante de que o tempo e o cumprimento das regras o vença. O mesmo nos dizia um profissional da fotografia, observando que, “por enquanto, as pessoas só compram o necessário”.

Esta terça-feira foi entregue o primeiro kit da iniciativa Comércio Seguro. Aconteceu nas Galerias César, no centro histórico da cidade, e inclui um selo que atesta o cumprimento de todas recomendações de prevenção da Covid-19, emanadas pela Direção-Geral da Saúde(DGS).

Na ocasião, Luís Nobre, vereador do Desenvolvimento Económico, observou que o desiderato é “é ajudar a restabelecer o ambiente de confiança que deve existir entre consumidores e comércio tradicional e vice-versa”.

Por sua vez, Cunha Júnior, presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), sublinhou que os kits passavam a ser disponibilizados na sede desta instituição e que o objetivo era alcançar o maior número possível de empresas.

César Duarte, proprietário das Galerias César, em declarações ao A AURORA DO LIMA, agradeceu o gesto da autarquia e da AEVC em o contactarem para ser o primeiro estabelecimento com o referido selo. “A antiguidade, credibilidade e o prestígio do estabelecimento são marcas consolidadas na cidade e terão sido as razões para a escolha.

De acordo com a AEVC, existem perto de seis centenas de estabelecimentos comerciais na cidade. Já o tecido empresarial do concelho integra perto de 3 400 empresas. Destas, um milhar pertencem à hotelaria, restauração e similares.

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.