Quinta da Quinhas transforma-se em albergue e espaço cowork

A Quinta da Quinhas, em Vila Praia de Âncora vai transformar-se num Albergue e espaço Cowork. É um investimento privado da ordem dos 300 mil euros, que vai valorizar Vila Praia de Âncora e o concelho de Caminha e que deverá abrir portas já no segundo trimestre de 2021.

O presidente da Câmara visitou o espaço, acompanhado do vice-presidente do Município, para acompanhar as obras que estão a ser realizadas. Sobre a importância deste projeto para o casal, Patrícia Labandeiro sublinhou: “trata-se de um investimento próprio. Fizemos uma mudança de vida. Desfizemo-nos de projetos antigos, para investir totalmente neste projeto. Decidimos que era aqui que queríamos estar a 100%. Estamos completamente dedicados a este projeto. Esta é uma casa agrícola, casa de família dos avós do André. Queremos transformar a Quinta da Quinhas num espaço que seja convidativo, num espaço que seja uma experiência positiva para todos aqueles que nos procurarem”.

Sobre este investimento privado, Miguel Alves, esclareceu: “quando conhecemos o projeto, ficamos muito entusiasmados porque se encaixa na perfeição naquilo que é a política de atratividade do nosso território: chamar gente ao nosso território por aquilo que ele tem no seu ADN e que é esta paisagem, este enquadramento, aquilo que nos beneficia enquanto território sustentável”.

O nascimento deste projeto e a transformação da Quinta da Quinhas num Albergue e Espaço Cowork é um sonho que o jovem casal está a realizar. Patrícia Labandeiro explicou: “nós já há algum tempo pensávamos de que forma é que poderíamos aproveitar e rentabilizar este espaço, tendo em conta a nossa proximidade ao Caminho de Santiago, ao facto de sermos peregrinos e ao facto de estarmos a desejar alguma mudança na nossa vida, com vontade de regressar ao campo, com possibilidade de criar um projeto familiar, mas sobretudo um projeto profissional. Pensamos na possibilidade de criar aqui um albergue orientado não só para peregrinos do Caminho de Santiago, mas para outros visitantes, para famílias, para pessoas que queiram vir aqui conhecer a região e complementar o projeto com um espaço cowork, para receber pessoas que estejam à procura de um espaço de trabalho, mas com um concito diferente: que venham cá para trabalhar, mas também venham para cá para ter uma experiência de qualidade de vida com ligação aqui à terra, às dinâmicas agrícolas, que possam participar nas nossas hortas, que possam cuidar dos nossos animais, que possam usufruir daquilo que o concelho tem para oferecer. Será um alojamento, mas não queremos que seja apenas um sítio para dormir. Queremos que seja um local para ter uma experiência e aproveitar ao máximo o que é a vida rural e as potencialidades da região”.

O Albergue terá disponibilidade de 28 dormidas, com opção de camaratas de número reduzido. O espaço cowork está a nascer nos antigos estábulos, que estão a ser recuperados, e que permitirá 16 postos de trabalho, sendo 12 em espaço aberto; uma sala multiusos, para ações de formação e apresentações de projetos.

Este projeto também engloba uma Horta, construída em parceria com a Despertar, uma entidade formadora que trabalha com públicos vulneráveis, com pessoas portadoras de deficiência, que tem como objetivo a abertura e cooperação com a comunidade. “A nossa visão é abrirmo-nos à comunidade e fazermos projetos em parceria com entidades sociais, ligadas à educação e ao ambiente, que possam cá vir e aproveitar os recursos que nós aqui temos”, referiu a Patrícia.

Este investimento para Miguel Alves enquadra-se na estratégia do Município: “este é um investimento que representa bem aquilo que nós queremos para o nosso território; qualificá-lo, fazendo do nosso território um território sustentável, mais capaz de atrair pessoas e, por isso é que fazemos investimento público e privado. A simbiose que aqui alcançamos é a simbiose perfeita”.

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