Técnicos de radiologia estão hoje e amanhã em greve

Hoje e amanhã, vários técnicos de radiologia estão em greve, junto à Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

Os técnicos de radiologia da ULSAM exigem “a conversão dos seus contratos e a manutenção do posto de trabalho no cumprimento dos princípios legais da transmissão de estabelecimento. Em causa está um histórico de precariedade das condições de exercício profissional destes profissionais de saúde e o não reconhecimento do direito à manutenção do seu posto de trabalho nos termos da lei”, explica fonte do Sindicato.

“Exigem a continuidade da relação jurídica de emprego estabelecida com todos os trabalhadores, ao longo dos anos, e a internalização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica nas instituições e serviços públicos de saúde que neste caso se materializa na internalização dos Técnicos de Radiologia na ULSAM. Exigem, também, remunerações dignas, com base no reconhecimento de um exercício consentâneo com a qualificação, conhecimento e competência destes profissionais, a aplicação das normas do Código do Trabalho e da Lei sem desvios e condições contratuais e de exercício que dignifiquem os profissionais a nível remuneratório, aplicando-se o princípio para trabalho igual salário igual e o reconhecimento do seu direito ao posto de trabalho”, manifesta o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

Em cima da mesa está mais uma renovação do concurso para a concessão da gestão privada deste serviço da ULSAM, já assinada com a LifefocusII, que se inicia a 1 de abril de 2021, que continua a condicionar a prestação de cuidados de um serviço público de saúde essencial para a prestação de cuidados de saúde na ULSAM, sem qualquer vantagem para a instituição e sem qualquer fundamento para continuar esta externalização.

Para a estrutura sindical é “insustentável a situação de instabilidade em que estes trabalhadores prestam diariamente o seu trabalho e cumprem as suas funções e é urgente que o serviço seja internalizado, insistindo na necessidade da contratação destes profissionais pela ULSAM, sendo encontrada uma solução que ponha termo à discriminação e desconsideração pelos direitos constitucionais que estão a ser violados”.

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