Viana do Castelo teve “melhor ano desde o 25 de abril”

A maioria socialista apresentou o Relatório e Contas do ano passado na última reunião de Câmara. O edil vianense disse que foi “o melhor ano de sempre desde o 25 de abril”. O documento recebeu os votos favoráveis do PS e PSD e a abstenção da CDU.

“Tivemos a maior execução de sempre desde o 25 de abril, com 64,7 milhões de euros.”, explicava o autarca socialista. José Maria Costa referia as prioridades do Executivo. “A nossa prioridade e onde tivemos maior execução foi na área da Educação, a segunda foi a Coesão Territorial, falamos do desenvolvimento das freguesias, e a terceira área foi o desenvolvimento económico e o urbanismo”.

O autarca vianense dizia que no ano anterior o resultado líquido foi de 3,02 milhões de euros. “Se a Câmara fosse uma empresa significaria que tínhamos três milhões de euros para dividir pelos acionistas. Tivemos um saldo positivo de três milhões”, manifestava, sorridente, José Maria Costa.

“O presente relatório de 2018 apresenta os indicadores económico e financeiros do município de Viana do Castelo, em que se sublinha o aumento da taxa de execução (82,3%), face a 2017. No exercício de 2018 houve um ligeiro acréscimo do IMI e uma subida da Derrama e das taxas do IMT e do IUC. Registou-se também um ligeiro aumento da despesa de funcionamento e um bom resultado na poupança corrente, que atingiu o valor de 13,1 milhões de euros”, dizia o autarca vianense. José Maria Costa dava conta ainda do apoio dos fundos comunitários, com uma receita na ordem dos 7,29 milhões de euros investidos na recuperação de equipamentos escolares, eficiência energética, reabilitação urbana e programas ambientais e culturais.

O PSD justifica o voto favorável com a verificação de “um esforço de investimento público nas áreas fundamentais, nomeadamente na Educação, na coesão territorial, na reabilitação urbana e nos programas culturais, sociais e ambientais”. Os vereadores Paula Veiga e Hermenegildo Costa, explicaram, contudo, que “é possível ir mais longe, sobretudo no que respeita ao investimento para as freguesias, que neste ano teve especial reflexo na expansão do sistema de Águas, faltando muito a concretizar ao nível do Saneamento Básico, ao nível da reabilitação/manutenção de infraestruturas, bem como apoio para a concretização de programas sociais (apoio à infância, terceira idade, habitação…) e culturais”.

A vereadora da CDU absteve-se. “O executado fica aquém do previsto e as constantes alterações orçamentais apresentadas em todas as reuniões do executivo mostram a falta de rigor no cumprimento do planeado”.

Cláudia Marinho frisava que no ano de 2018 houve menos “investimento nas GOP (Grandes Opções do Plano) do que no ano de 2018, (menos 1.861.673 euros)”.

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