O Município de Viana do Castelo decidiu elaborar a Agenda para a Inovação 2030, um processo que deverá estar finalizado, com a aprovação em assembleia municipal, em abril do próximo ano.
O processo foi esta semana apresentado e já compreendeu, esta terça-feira, o primeiro de seis fóruns temáticos (em que se pretende uma visão mais alargada de pessoas e entidades, designadamente de outras paragens e instâncias que não do concelho) que decorrerão até janeiro, o qual registou a presença de António Cunha, antigo reitor da Universidade do Minho e com ligações familiares a Viana do Castelo.
A Agenda, entende a autarquia, deve resultar “do pensamento e da visão dos Vianenses” e deseja-se que seja “um documento abrangente e aberto à participação de todos: dos técnicos, dos especialistas, dos cidadãos, das instituições”.
O presidente da Câmara, José Maria Costa, entende que a Agenda deve refletir a visão das escolas, das empresas e das instituições do concelho sobre “o nosso futuro coletivo”. O objetivo é que “a Agenda se enquadre numa dinâmica de coopetição – ou seja, de competição e cooperação simultaneamente” e, nesse âmbito, está a vizinha Galiza.
Alem dos fóruns, a participação passa por um inquérito que será enviada a todas as habitações e uma plataforma online com informação e inquérito. Previsto, ainda, um estudo de opinião, reuniões de “brainstorming e focus group” [recolha de ideias] após recebidos os inquéritos, reunião do Conselho de Desenvolvimento Estratégico de Viana do Castelo”, um fórum final (em fevereiro/março) e apresentado do documento à vereação e à assembleia municipal.
O desiderato é também “tirar partido”, nos próximos anos, dos meios financeiros que vão ser disponibilizados e conjugá-los com propostas como as do plano desenhado pelo consultor do Governo, Costa Silva, e outros documentos estratégicos da União Europeia e do Portugal 2030.