Vianense candidata-se a líder do CDS

Carlos Meira é vianense, completou, esta terça-feira, 34 anos de idade e é candidato à liderança do CDS no congresso que decorrerá já em janeiro. Nas legislativas do último dia 06, o partido passou de 18 para cinco deputados, com 4,2% dos votos.

Nesse sentido, questionamos-o sobre a razão da sua candidatura, nomeadamente o ter dito que a mesma era pelo Alto Minho e por Viana do Castelo.

“O CDS é um partido que está profundamente centralizado no eixo Lisboa-Cascais e que nos últimos anos, mais do que um partido, se tornou num grupo de amigos que se perpetuam no partido e na dependência direta e indireta, alguns, imagine-se, há mais de 30 anos”, refere, acrescentando que se candidata pela “defesa de todos “os altominhotos” deste país, em defesa de todas as regiões e estruturas do partido que nos últimos anos foram absolutamente espezinhados e colocados à margem por esta Comissão Executiva e por esta Secretária Geral”.

Nesse sentido, garante, “as primeiras estruturas que me manifestaram o seu apoio foram Concelhias do Sul do País”, manifestando que o partido tem excelentes quadros, “mas que para crescer e para se implantar precisa de Povo…não sou só eu que o digo…”.

Carlos Meira considera que “nos últimos anos, a coordenação da ação política das Estruturas e a organização administrativa e financeira do Partido foram absolutamente catastróficas” e, financeiramente, está num estado deplorável. “Mais grave é que não há sequer uma assunção de responsabilidades por parte dos principais responsáveis…urge fazer uma auditoria às contas do Partido”.

O jovem empresário e político vianense garante que a candidatura não é só dele, mas “de um grupo de pessoas que já está inclusivamente a preparar uma moção global para apresentar no congresso”.

“O nosso contributo não passa, como muitos, por estar em silêncio, subjugados aos órgãos nacionais, que é o que tem acontecido nos últimos tempos por parte de alguns representantes locais que chegados a Lisboa se deslumbram e perdoando-me a expressão coloquial, “lambem as botas” ao poder, esses e essas militantes são, pelo seu silêncio, absolutamente coniventes com o estado ao que o Partido chegou”.

Meira critica, ainda, a marcação de um Conselho Nacional para um dia de semana e que “chegou a vez de a minha geração procurar dar um contributo ainda mais ativo a Portugal”.
“Com esta candidatura quero também demonstrar que não é preciso estar sedeado em Lisboa ou no Porto para nos candidatarmos ao que seja. No resto do país temos também gente com habilitações e competências para dar o seu contributo”, rematou.

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