Windfloat já funciona em pleno

O primeiro parque eólico flutuante da Europa – WindFloat Atlantic – está a funcionar em pleno. Depois da ligação das três plataformas ao cabo de alimentação que percorre os quase 20 km de distância que o separam da estação instalada próxima da Praia Norte, está já em plena operacionalidade.

As três unidades injetam na rede elétrica de Portugal a energia produzida pelos seus aerogeradores de 8,4 MW, tidas como as maiores turbinas alguma vez instaladas numa plataforma flutuante. É o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo e poderá produzir energia para abastecer a perto de 60 000 utilizadores.

A capacidade instalada total do Windfloat Atlantic é de 25 MW. Este é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo e irá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60 000 utilizadores por ano, poupando quase 1,1 milhões de toneladas de CO2. “Confirma-se o êxito do projeto iniciado pelo consórcio Windplus há já uma década, garantindo o acesso aos melhores recursos eólicos em mar alto, até agora inacessíveis.

O Windplus instalou e ligou três plataformas com êxito, com 30 metros de altura e uma distância de 50 metros entre cada uma das suas colunas, e que permitem albergar turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo jamais instaladas numa plataforma flutuante”, sustenta a EDP.

O Windfloat Atlantic (WFA) é um projeto de uma central eólica ‘offshore’ (no mar), orçado em 125 milhões de euros, coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, e que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos. O projeto é apoiado por entidades públicas e privadas e é financiado pela Comissão Europeia, pelo Governo português e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI).

Recordemos que o processo passou também, em 2019, pelo protesto de pescadores que reclamaram compensações também pela instalação do cabo de ligação a terra, a cargo da REN. Após várias negociações foi, porém, conseguido um acordo.

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