Dia Mundial da Mãe

Nunabre
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Meu hino à Mãe

Desde há anos que Portugal celebra, no 1º domingo de Maio – talvez por ser “o mês das Flores – o Dia da Mãe”. Certamente, para convidar os Cidadãos à reflexão sobre o conteúdo sublime do significante “MÃE”, os criadores de tal comemoração entenderam e apregoaram os benefícios dessa solenidade… Associemo-nos, pois, à participação em tais benefícios!
Desde há muito que conheço e sei de cor esta suculenta quadra popular:
“Com três letrinhas apenas
se escreve a palavra Mãe,
que é de todas as pequenas
a maior que o Mundo tem.”
Baseado nisto e porque também tive uma Mãe, eis-me aqui, prezado Leitor, a fazer algumas considerações – que julgo proveitosas – acerca do referido conteúdo dessa pequenina-grande palavra “Mãe”.
Não vou falar referindo-me concretamente à minha mãe, nem à tua, nem a qualquer outra individualizada, nem tão pouco à Mãe de Jesus, cantada por um poeta português como: “Obra mais sublime que saiu das mãos de Deus”… Vou falar da MÃE que, na minha perspectiva, é a “Mãe Ideal”, a Mulher mais digna e merecedora desse epíteto de “Mãe”, tão carregado de Beleza, Grandeza, Incompreensão…
Assim, uma Mãe autêntica, verdadeira, merecedora de admiração, afeto e carinho, louvor e gratidão, seria Alguém que, um dia, quis, desejou, aceitou amorosamente oferecer suas entranhas para servirem de “guarda-jóias” sublime a uma “Pérola” humano-divina chamada “Filho”! Uma nova Vida, um novo Ser, um “Microcosmo” admirável, cujos mistérios a Ciência ainda não desvendou totalmente…! Essa Mulher-Mãe guardou e defendeu ciosamente essa “Pérola”, desde que a soube no seu gineceu de mulher, como Botão duma flor que o Sol beijaria, dali a meses…! Depois, essa Mulher-mãe sempre viu nessa flor um grande potencial, a desenvolver-se o mais possível, com o seu acompanhamento atento, sua solicitude desvelada, sua protecção incansável, seus sacrifícios generosos, suas dores e lágrimas de “anjo-da-guarda” incapaz de mais…!
Essa seria, quanto a mim, a Mãe-Ideal…! E porque julgo ter tido uma Mãe – já de saudosa memória – que se esforçou ao máximo por aproximar-se duma “Mãe Ideal”, eu quero, neste dia de festa maternal recordá-la, beijá-la em espírito e dizer-lhe: Obrigado, Mãe, por tudo quanto fizeste por mim! Bendita sejas tu e benditas todas as Mães que como tu já partiram…! Deus vos guarde, na Ventura dessa morada do “Além”, tão sedutora quanto misteriosa…! Às Mães ainda vivas na Terra recomendo e peço: nunca desmereçam da honra, dignidade, grandeza, responsabilidade e exigência dessa missão-sublime de ser Mãe-Ideal!!
Nós – os Filhos – saibamos sempre recordar quanto devemos à Mãe que nos criou, esforçando-nos, quanto possível, por retribuir Amor com Amor!!!

(Imagem: “olhares.sapo.pt”)

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