É verdade. É difícil ser Prior numa freguesia destas, chamada Portugal.
Depois de quarenta e oito anos de ditadura e quase quarenta e nove anos de democracia, O Sr. Presidente da República, nesta crise governamental, puxa dos seus galões e diz ao Sr. Primeiro Ministro: “Não pense que eu vou dissolver a A.R. O Senhor, com maioria absoluta, tem o dever de governar até ao fim da Legislatura” – Ipsis Verbis.
Assim, o Sr. Dr. António Costa começa mal o ano de 2023, com a nomeação de Ministros e Secretários de Estado que nunca deveriam iniciar o seu trabalho, porque a “sua folha de serviços” estava cheia de irregularidades. E, na minha modesta opinião, quem quiser servir o país tem que ser uma pessoa integra, capaz de resistir a qualquer pedido de “cunha, com um passado sem mácula, que, se for empossado, lutará com todas as suas forças para cumprir as promessas feitas nas campanhas eleitorais. E isto diz respeito a um candidato ou candidata, a uma Junta de Freguesia, a uma Câmara Municipal, ao Parlamento ou a um cargo governamental. Tem que ser honesto ou honesta, enfrentar um cidadão na rua, quando lhe dizem “eu votei em si, mas afinal tudo está na mesma.”
Governar em Democracia é mais difícil que governar em Ditadura. Por isso, quem governa uma Junta de Freguesia, uma Câmara Municipal ou faz parte do Governo tem que ter a noção que tem uma missão para servir e não para se servir. Caso contrário, não passará de um ser oportunista, um vilão, um mau carácter que, infelizmente, ainda existem no nosso povo.
Termino como comecei. Ou o Dr. António Costa escolhe para seus colaboradores pessoas sérias, competentes, imunes a qualquer tentação de violar a sua integridade ou vai ser muito difícil ser prior duma freguesia destas. Mas o 1º ministro diz que o governo está coeso!!!
Aproveito este curto artigo de opinião para lembrar aos Srs. Presidentes de Junta e Presidentes de Câmara Alto-minhotos que podem apresentar as suas candidaturas ao 5º Aviso do PRR (dinheiro a fundo perdido) de projetos bem fundamentados para obras nas freguesias, vilas e cidades, sobretudo na beneficiação das infraestruturas das praias, marítimas e fluviais, acessos da EN 13 às praias da Freguesia da Areosa e Afife; construção de restaurantes, na praia da Areosa e nas praias da Arda, do Caracol e da Ínsua, em Afife: da reconstrução dos Fortins da Areosa, Carreço e Âncora; na transformação do Forte da Lagarteira, num Museu do Mar, em V.P.de Âncora, o alargamento do acesso rodoviário às Praias de Caminha, na E.N.13, passando de uma via para duas, uma de entrada e outra de saída, junto do Restaurante Foz do Minho, para que, quando abrir a época balnear, as praias minhotas, marítimas e fluviais, possam receber ainda mais visitantes. Agora que há dinheiro falta a VONTADE POLÍTICA. E esta, os autarcas Alto-minhotos eleitos, na minha opinião, têm o dever de cumprir o que prometeram depois das eleições.