Sim, em 5 de maio de 1963 – há sessenta anos, portanto -, a donairosa vila de Paredes de Coura viu bênção solene e abertura ao Culto da linda, airosa e bem situada nova Igreja Matriz, cujas obras decorreram entre 5 de maio de 1958 e 5 de maio de 1963 – dia do aniversário natalício do Arcebispo de Braga de então – Dom António Bento. Batalha árdua e difícil mesmo com participação de 40 % estatal, dada a pobreza concelhia, tal levara o citado Prelado a dizer: – “fazer uma nova Matriz em Coura é como meter uma lança em África”. Mesmo assim, ela lá está, linda, sobranceira, moderna, mas mostrando não conter ainda todas as normas do Vaticano II, então ainda em curso. Nela ficaram marcadas dedadas de dois insignes arquitetos: – Francisco Augusto (de Braga) e Mário Ferreira Bonito (do Porto). Tão ousada e gloriosa foi a proeza dessa construção que, em 5 de maio de 1963, a Vila, Câmara e concelho de Paredes de Coura, vestiram as suas melhores galas para inaugurar solenemente e abrir ao culto bem como condecorar a ouro – como herói – o suposto Obreiro da mesma. Houve festa no Concelho.
Quem puder e quiser passar por lá, poderá comprovar in loco o conteúdo desta crónica.
Um “bravo” de louvor aos briosos Courenses que souberam pôr a prova o seu Bairrismo cristão! Foi há sessenta anos, em 5 de maio de 1963…! Bem-haja Paredes de Coura.
