O Cinema Americano e o Presidente Trump

Aníbal Alcino
Aníbal Alcino

A moda da violência nos temas da indústria cinematográfica americana é um dos problemas que me vem impressionando, negativamente, como digo, desde os primeiros tempos da sua divulgação pelo mundo do espetáculo.

É raro! Muito raro!, que um filme americano não contenha uma cena de violência com “boxe”, “judo” ou outra forma de agressão física para resolver qualquer questão de “lana-caprina”, entre as pessoas, sejam elas familiares, amigos, inimigos, ou mesmo, quando alguém se zanga e discorda de um assunto – sei lá!, isto já vem do tempo dos “cowboys” do “Faroeste”… de pistola à cinta.

Daí o aparecimento das séries do “Super-Homem” e do “Batman”, representados por uma série de artistas cinematográficos que figuram, sempre, no topo dos filmes americanos, com aptidões hercúleas e corpos de porte atlético fora do comum.

Vê-se, frequentemente, como já disse e repito, que, por dá cá “aquela palha”, se resolve, a soco ou a tiro, qualquer questão, ou diálogo entre as pessoas…
Ultimamente, tenho ficado mais tempo defronte da “televisão” e, em noventa e tal por cento das vezes em que estou à frente do ecrã – sou asfixiado com cenas e filmes de violência gratuita.

Os filmes americanos possuem doses maciças de tiros, socos, pancadas, torturas – (e sofrimentos físicos, de várias intensidades) – que nem lembraram à “Santa Inquisição da Idade Média”… – isto, é claro, vai afetando a minha sensibilidade, o cérebro e os nervos.
Visto isto, não me surpreende que, hoje, qualquer civil, possua um revólver, uma pistola ou uma faca no bolso…

Agora, não me surpreende que o “Presidente Trump”, seja uma vítima desse ambiente e dessas circunstâncias, e, sei lá, (?) possa esconder qualquer desses “instrumentos”, para intimidar os “jornalistas do seu país”, quando discorda das suas perguntas!…
Em contraste, os filmes europeus, ingleses, espanhóis, franceses, portugueses, etc., não seguem esta rotina e esta política, contra os “migrantes” e imigrantes, fugindo das “sementes de violência”, que se vão espalhando pelo Universo…

Façam mais filmes como “A Música no Coração” e fujam das produções cinematográficas como as do “Padrinho”, “Cosa Nostra” ou de “gangsters”, que vão aterrorizando o nosso mundo…

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