Durante esta fase de confinamento forçado, temos tempo e mais do que tempo para pensar e refletir sobre as novas circunstâncias da nossa vida.
Tem sido uma adaptação constante pois temos mesmo de reaprender a viver com novas regras e condições. Tudo é novo, mas deve imperar o bom senso e o sentido de responsabilidade cívica deve ser apurado. Estamos perante um grave problema de saúde pública e todo o cuidado é pouco.
Um dos fatores com mais alteração é a nossa rotina diária, agora com a grande diferença de não irmos à escola.
Considero que este facto nos destabiliza, não só intelectualmente mas também fisicamente, pois aumenta em nós o sedentarismo. Fomos privados de praticar exercício físico, de passear; o recolhimento domiciliário tornou-se obrigatório, mas tudo acontece por um bem maior: a nossa saúde.
Apesar de todos os aspetos negativos que a pandemia nos trouxe, é também de referir os positivos.
Durante estes tempos complicados somos obrigados a estar em casa. No meu caso, passei a estar mais tempo com os meus familiares o que contribuiu ainda mais para fortalecer a relação que com eles tenho, considerando este o aspeto mais relevante.
Relativamente às dificuldades mais sentidas, considero que foi o facto de não poder confraternizar com os meus colegas e amigos, isto é, passei a estar privado dessa liberdade e de tudo o que tínhamos como certo e garantido e que agora passou a estar em causa.
Todos estes desafios nos fizeram crescer interiormente. Nada disto estava previsto, mas considero que temos sabido reagir bem!
João Fonte