Terapias prisionais

Nunabre
Nunabre

Li, algures e há pouco tempo, que na “ceia de Natal” de prisioneiros dum estabelecimento nortenho, houve lágrimas de emoção.

Gostei de ler aquilo! Prisioneiros – vítimas de passos seus errados, talvez na presença, como comensais, de visitantes organizadores do evento, nessa noite choraram lágrimas de alegria e mágoa…! Tanto bastou para motivar em mim esta crónica: de admiração, louvor, algumas sugestões.

Um Estabelecimento prisional pode e deve ser visto – quanto a mim – como um departamento da Justiça, da Saúde, da Segurança Social…

Ali, pagam-se dívidas de “desvios” mais ou menos graves cometidos por infractores da lei, doentes sem completo auto-domínio comportamental cidadãos duma Sociedade comunitária, cujos membros têm veias e artérias onde corre sangue de fraternidade, solidariedade, compaixão aliada à Justiça, mas sem esquecer deveres de terapias prisionais…

Sim: aqueles “transgressores” merecem justo castigo também pedagógico, mas são também “produtos humanos” susceptíveis de “reciclagem moral”…

Por isso, tudo quanto for feito para os “cultivar” em literacia, aprendizagem ou aperfeiçoamento duma profissão, cultivo artístico, auto-exame de consciência, determinação sincera de tentar evitar novas quedas – oh! maravilhosa terapia prisional!

Sem esquecer as vítimas inocentes que eles provocaram procure-se incessantemente regenerar essas pessoas prisioneiras, tentando reconvertê-las em novos membros úteis à Sociedade!!!

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