DESENCAMINHARTE 2018: Um filme, um livro e 10 autores em debate

A edição de 2018 do DESENCAMINHARTE fica concluída com o evento de encerramento a 07 de abril, às 16h, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez. Este evento consiste na estreia de um filme de Miguel C. Tavares sobre as obras realizadas, seguida de um debate com os dez autores dos projetos e a apresentação do livro “Arte aplicada ao Lugar – Desencaminharte 2018” com textos de Valter Hugo Mãe, Laura Castro e Mariana Pestana.

 Dez autores relevantes no panorama artístico e arquitetónico contemporâneo foram desafiados a intervir na paisagem singular de cada um dos dez municípios no Alto Minho. A partir de uma leitura sensível e afetiva do lugar, estas obras proporcionam um diálogo aberto entre território, arte, cultura e população. O projeto, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho e programado pelo coletivo HODOS, visa fomentar a criação artística na região.

Vários meses de criação culminam agora num momento único de reunião entre todos os autores envolvidos no projeto. O evento terá início com a apresentação pública de um filme de Miguel C. Tavares, uma construção visual e sonora a partir das obras realizadas nesta edição. Seguir-se-á uma conversa com os autores dos projetos moderada por Laura Castro, onde estarão presentes Fernanda Fragateiro, FAHR 021.3, depA, STILL urban design + Miguel Seabra, Dalila Gonçalves, Pablo Pita, André Banha, Barão-Hutter, João Mendes Ribeiro e Gabriela Albergaria.

O evento terminará com o lançamento do livro “Arte aplicada ao lugar – DESENCAMINHARTE 2018” que, mais do que um catálogo, pretende ser uma viagem pelo território e uma oportunidade de reflexão sobre as premissas lançadas. Neste sentido, foram convidados Laura Castro, Mariana Pestana e Valter Hugo Mãe para que, com contributos distintos, mas complementares, escrevessem os ensaios que completam assim o retrato desta edição.

HODOS é um coletivo constituído pelas equipas FAHR 021.3, depA e Still Urban Design, com o objetivo de valorizar os percursos pedestres em Portugal, afirmando-os como elementos de integração ou dissociação na paisagem. Através da identificação e tratamento de pontos de interesse nesses percursos, HODOS pretende reformular a experiência da caminhada com recurso à criação de peças de arte e arquitetura.

A edição de 2017 (DES’17) assentou num programa cultural e criativo, traduzido na brevidade do formato de festival que a desenhou. A edição de 2018 (DES’18), procura enraizar as sementes lançadas em 2017, desenvolver um projeto forte e coeso, explorando a vertente mais artística, permanente e funcional do Desencaminharte, numa aproximação a outros projetos europeus da mesma natureza, como a rota turística Nasjonaleturistveger (Noruega) ou o programa de arte pública Münster Skulptur Projekte (Alemanha).

À semelhança do ano anterior, o DESENCAMINHARTE é cofinanciado pelo programa Norte 2020 – Programa Operacional Regional do Norte.

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