Festa em honra de Nossa Senhora da Conceição

Nos próximos dias 07 e 08 de dezembro realizam-se as tradicionais festas da Senhora da Conceição.

Sendo, em tempos, motivo de algumas disputas devido às figuras e motivos do fogo preso e à interpretação que lhes era atribuída, a festa da Senhora da Conceção foi sempre muito querida da gente de Vila Franca, não como um grande evento, a criar impacto no exterior, mas como uma coisa muito nossa, daquelas que se vivem em família ou num leque muito restrito de amigos, um objeto que temos junto ao coração, que guardamos com muito carinho. Mas a vida e a forma como a encaramos, faz de nós mais centralizadores, mais egoístas, e a festa da Senhora da Conceição esteve em vias de se cingir à evocação estritamente religiosa, o que, não sendo mau, era insuficiente. Foi nessa altura que um pequeno grupo de mulheres tomou em suas mãos a responsabilidade de organizar as festas e, a partir daí, a Comissão de Festas da Senhora da Conceição passou a ser composta por pessoas, exclusivamente, do sexo feminino, que muito bem “têm dado conta do recado”. Filipa Lopes, Idalina Franco e Tânia Torres, são as responsáveis pela realização das festividades em 2019 e, estamos certos, estas não desmerecerão as de anos anteriores.

Normalmente, pelo 15.º dia que antecede as festas, ocorreu a cerimónia do hastear da bandeira, este ano assinalada às 12 horas de domingo, no dia 24 de novembro. Aí pressagia-se o início dos festejos que contarão com uma sessão de queima de fogo no dia 06 de dezembro, pelas 19h. Os atos mais marcantes do dia 07 são: pelas 20h, a celebração da Eucaristia, à qual se seguirá a procissão de velas, entre a igreja paroquial e a capela da padroeira de Portugal. Concluído este ato solene, haverá um espetáculo musical com o agrupamento “Doce Mel” e o dia festivo terminará com uma sessão de fogo de artifício. No dia 08, pelas 10h30, celebra-se a missa solene em honra da Senhora da Conceição, seguindo-se, pelas 11h30, a grandiosa procissão, acompanhada pela fanfarra dos escuteiros de Barroselas, a qual fará a sua entrada no recinto pelas 10 horas e do mesmo se despedirá pelas 12 horas.

Na parte da tarde, pelas 14h30, teremos um espetáculo musical pelo grupo “Anjinho & Diana”, seguindo-se o leilão de segredos e oferendas, pelas 16h.

O encerramento das festividades dar-se-á pelas 18h30, com a tradicional e expectante, queima de fogo preso, onde os “macacos” são as figuras mais esperadas.

COMISSÃO DE FESTA DAS ROSAS
Ultrapassados alguns obstáculos, quanto à constituição da equipa que assumirá as responsabilidades pela realização da Festa das Rosas nos dois próximos anos, aí está a nova comissão, cheia de força e vontade em trabalhar para manter bem viva uma das maiores festividades do Alto Minho, a Festa das Rosas. O amor à Senhora do Rosário e à terra que os viu nascer ou os tomou como filhos, ajudará, com certeza, esta “tripulação” a levar o barco a bom porto.

A “viagem” começou pela tradicional saída e visitas pela freguesia. Como já foi divulgado pelas redes sociais e cartazes nos locais de estilo, seguir-se-á a realização, no próximo dia 01 de dezembro, de um lauto serrabulho, servido à hora do almoço e que contará, também, com serviço para fora. Serão momentos agradáveis que muito deliciarão todos os que quiserem passar uns bons momentos de convívio e, juntando o útil ao agradável, saborear um bom serrabulho, ajudando a comissão de festas. Os tempos não são fáceis e o fruto destas iniciativas é uma importante contribuição para fazer face às avultadas despesas.

A Festa das Rosas atingiu um estatuto e uma projeção, que, por vezes, pode inibir os menos corajosos a assumir a sua realização. Sendo verdade que todos nos devemos sentir vocacionados e gostarmos daquilo que fazemos, não é menos verdade que a grandiosidade da festa não deve ser impedimento à vontade de manter esta secular tradição. Como se podia ler na mensagem do presidente da Junta de Freguesia para a Festa das Rosas de 2017: “Não receemos fazer menos que os nossos antecessores ou mais que os nossos sucessores. Ser realistas e saber até onde se pode e deve ir, sem com isso comprometer o futuro, deve ser uma das matrizes a seguir. Saibamos ser dignos dos lugares que ocupamos e da confiança em nós depositada. Façamos da honestidade a nossa bandeira.

Sejamos íntegros e acérrimos defensores dos valores e princípios em que fomos educados e nos devem ser caros. Devemos ser humildes e legítimos herdeiros do bom nome de Vila Franca”. Este é, estamos certos, o espírito que norteia a nova comissão.
Parabéns a este grupo de vilafranquenses e um bem haja a todos os que se dispuserem a ajudá-los nesta missão de serviço.

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