Movimento escutista da nossa Freguesia

O Movimento escutista criado por Baden Powell e cuja fundação remonta a 1922, em Paris, é por muitos considerado a maior organização juvenil do mundo. Dos seus cerca de 30 milhões de associados, fazem parte os elementos do Agrupamento 913 do Corpo Nacional de Escutas, sedeado em Vila Franca, um grupo de vilafranquenses que, desta maneira, pretende dar a sua modesta contribuição para uma sociedade mais solidária, mais fraterna.

Fundado em 1988, com, apenas, seis elementos, o Agrupamento 913 de Vila Franca, teve em José Taborda da Silva Jácome o seu primeiro chefe. Através da análise dos factos que levaram a situações menos boas, como foi a suspensão da atividade, ocorrida pelos anos de 2001/2002, após uma reflexão e tirados ensinamentos sobre acontecimentos ocorridos, foi possível corrigir ações e tentar evitar alguns erros no futuro, sem, no entanto, deixar de salvaguardar fatores que escapam ao raio de ação dos dirigentes e que não podem controlar, como a insuficiência de quadros dirigentes, face ao número de elementos das secções.

O trabalho iniciado em 2012, entre outros, por Filipe Fernando Miranda Pires, no contacto com as pessoas e na preparação dos trâmites indispensáveis à avaliação e avalização, pela Junta Regional, criaram condições para a reativação do Agrupamento Escutista 913 de Vila Franca, o que veio a ocorrer em 2016.

A vida de um grupo de escuteiros é a sua própria atividade e, a vivência do Agrupamento 913 tem tido uma dinâmica própria na criação de um ambiente de trabalho propício à reativação deste grupo e à formação e desenvolvimento de bons e melhores cidadãos, que vivam pelo prazer de viver, porque essa deve ser a forma de ser e de estar de todo o escuteiro. Viver pelo prazer de conviver frequentemente com a natureza e lutar em sua defesa, sentir o prazer de se manter física e mentalmente capaz do manuseamento do mais variado tipo de ferramentas necessárias para a defesa de si próprio, mas e principalmente, dos que se encontram em dificuldade, bem como o prazer de auxiliar e aconselhar, de proteger e se sentir bem, ajudando o seu semelhante, são princípios e valores, indissociáveis da vida de um escuteiro.

Para um escuteiro, viver bem também é viver com alegria, uma sadia e responsável alegria, e é na base deste espírito que o Agrupamento 913 de Vila Franca, como é do conhecimento de um elevado número de concidadãos, por iniciativa própria e/ou colaborando com outras organizações, vem intervindo e cooperando, em muitas e variadas iniciativas que vão da limpeza ao embelezamento de espaços considerados públicos, de cortejos carnavalescos a participações em feiras e acampamentos, bem como na caminhada noturna organizada, anualmente, pela Associação Cultural e Recreativa de Vila Franca.

SÃO MIGUEL
Este agrupamento teve e tem, ainda, ações de cariz religioso como a forte presença na reativação da festa de S. Miguel, o orago de Vila Franca, a interferência na organização e participação na Via Sacra ao vivo, na Sexta-feira Santa, entre a capela da Barrosa (Sr.ª do Rosário) e a igreja paroquial e na animação da Eucaristia, no último domingo de cada mês.
Com a reativação ainda em fase de consolidação, o Agrupamento 913 de Vila Franca, chefiado pela experiente Maria das Dores Morais do Rego Viana, luta com algumas dificuldades, nomeadamente no que se refere a chefes para o agrupamento, já que o número atual não possibilita a criação de mais secções, daí a necessidade de novas inscrições.

MISSÃO DE SERVIÇO
Que os dois anos de formação e os seis meses de estágio não sejam um óbice à entrada de novos elementos, que se sintam motivados para este serviço. Sim, porque a tarefa de um escuteiro, independentemente do posto que ocupe na estrutura, é sempre uma missão de serviço, um serviço desinteressado em prol da comunidade. Ser escuteiro “obriga” à prática de uma conduta privilegiando o outro, o seu semelhante, muito particularmente as crianças e os idosos, nunca esquecendo o inter-relacionamento humano, uma vez que o escutismo é aberto a todas as raças, cores, crenças e condições sociais. A razão que assiste ao Agrupamento 913 de Vila Franca é a mesma de todos os agrupamentos de escuteiros: ter como objetivo supremo a defesa da honra; fazer do escutismo uma escola para a vida.

Estas são atividades previstas em todos os anos. Mas são muitos mais os projetos, é grande e enriquecedora a atividade prevista pelo grupo de escuteiros de Vila Franca para o futuro próximo, da qual nos permitimos salientar: “SER ESCUTEIRO POR UM DIA” – um dia de atividade intensa, que termina com a “cozinha selvagem”, que de selvagem tem apenas o nome. “ACAREGUE” – Uma iniciativa promovida pela Junta Regional, realizado ao nível de todo o distrito. “DIA DE S. JORGE” – Um evento coordenado pela Junta Regional que conta com a participação de todos os agrupamentos escutistas.
Para bem de Vila Franca, que ao Agrupamento 913 nunca falte a força e a coragem necessárias à prossecução das linhas orientadoras traçadas por Baden Powell.

FALECIMENTO
Aníbal Sousa Dias da Rocha
Poucos saberiam o seu nome, pois era amigável e respeitosamente conhecido como “mudo”, deficiência que, devido a uma doença, o afetou quando ainda era criança (sete anos).
Nascido na freguesia de Durrães, concelho de Barcelos, em 19 de novembro de 1933, Aníbal Rocha, ainda com muito tenra idade, foi acolhido no leito familiar de Manuel José Afonso Ribeiro e dessa família fez parte a qual, nos últimos anos cuidou dele, como se do seu sangue fosse.
Faleceu no dia 29 do pretérito mês de outubro, com 85 anos de idade, nesta freguesia de Vila Franca, onde foram feitas as exéquias fúnebres e repousam os seus restos mortais, em sepultura perpétua da família que o acolheu como um dos seus membros.
Às famílias, biológica e de acolhimento, enlutadas apresentamos os nossos mais sentidos pêsames.

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