Vacinação contra a COVID-19 deve dar prioridade aos doentes com menos de 50 anos

A Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) alerta para o notório esquecimento e desvalorização dos doentes de risco, com menos de 50 anos, que não foram incluídos na 1.ª fase do Plano Nacional de Vacinação contra a COVID-19. O alerta é feito no âmbito do Dia Mundial do Doente, que se assinala a 11 de fevereiro, com o objetivo de que esta situação, ainda, possa ser repensada e lhes seja dada a devida prioridade.

“Existem pessoas com menos de 50 anos, com doenças crónicas e raras, que deveriam estar incluídas na 1.ª fase de vacinação. Pela sua condição física foram consideradas frágeis e aconselhadas a estar em isolamento. Estão em casa, para sua própria proteção, há mais de 10 meses. Sem alternativas”, alerta Joaquim Brites, presidente da APN.

Na 1.ª fase de vacinação estão incluídas as pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal, doença pulmonar obstrutiva crónica ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração .

Contudo, Joaquim Brites salienta que muitos dos doentes com menos de 50 anos, alguns até com uma esperança média de vida inferior, são “pessoas frágeis e ansiosas por alguma liberdade”. “Se são consideradas prioritárias para isolamento, também lhes deveria ter sido atribuída alguma prioridade no que respeita à vacinação”, conclui.

APN

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