CIM Alto Minho não quer reposição do controlo de fronteiras

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), Manoel Batista, entregou no sábado, dia 20 de maio, uma nota ao ministro da Administração Interna, mostrando o desagrado e a preocupação da CIM Alto Minho e do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do rio Minho, com a possibilidade da reposição do controlo de fronteiras durante a Jornada Mundial de Juventude (JMJ), agendada para agosto, em Lisboa. 

“Não se pode ignorar que a fronteira terrestre entre a Eurocidade Valença-Tui é a mais movimentada do país, com um volume de circulação diário de 22.000 veículos, sendo que a eventual reposição do controlo de fronteiras, durante a JMJ, causaria um forte transtorno nas dinâmicas comerciais e laborais no contexto transfronteiriço”, refere o documento. 

Após a entrega da referida posição conjunta, José Luis Carneiro, ministro da Administração Interna, deixou a garantia de que o Governo vai clarificar as questões que estão em causa, afirmando ainda que “os termos de implementação das medidas de segurança para a JMJ não irão colocar constrangimentos de maior nos territórios de fronteira do Alto Minho, dissipando assim algumas dúvidas sobre a forma de controlo”. José Luis Carneiro deixou ainda a garantia de que “tudo será trabalhado para minimizar ao máximo os impactos nas dinâmicas transfronteiriças”.  

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.