A nova casa mortuária está a ser edificada na área do horto, junto ao cemitério municipal, e será erguida no espaço de uma estufa datada de 1930.
“A casa mortuária está a ser construída na zona da Estufa que já estava impermeabilizada”, referia o autarca vianense. José Maria Costa informava que “tentamos interferir o menos possível no terreno”. Acrescentando que o projeto pretende “valorizar aquela área”.
A vereadora independente, Paula Veiga, dizia que “verificando-se a destruição de grande parte do horto municipal, que fazia parte da Rota das Camélias a Norte de Portugal, uma importante referência turística local, e que concentrava os recursos necessários para o tratamento e manutenção dos jardins do concelho, questiona-se qual o destino de todos esses recursos”.
José Maria Costa explicava que “não havia espécies de valor”, e que se manterá a “estrutura arbórea e de jardim”. Acrescentando que “tivemos o cuidado de fazer um levantamento arqueológico daquela zona e não foram encontrados vestígios”.
O autarca socialista defendia, uma vez mais, o projeto da casa mortuária. “As instalações da Ordem Terceira são insuficientes”. José Maria Costa acrescentava ainda que “não reúne condições de saúde e salubridade”. “É um serviço que a cidade não tinha e vamos passara ater um espaço adequado”.
Recorde-se que o concurso público foi ganho pela empresa Boaventura & Boaventura, que já iniciou a construção.