Cortejo da Romaria D’ Agonia apresenta o “cavalo de ferro” que chegou com a Ponte Eiffel

O Cortejo Histórico e Etnográfico da Romaria em Honra de Nossa Senhora da Agonia vai, este ano, ter como tema central os 140 anos da Ponte Eiffel, destacando a importância da ponte para a cidade de Viana do Castelo e o impacto que esta teve na festa. Neste cortejo, que envolve sempre quase três mil figurantes, o objetivo é mostrar o impacto que o “cavalo de ferro” que o comboio representava, naquela altura, teve para a cidade e para a romaria.

A presidente da Vianafestas – Associação Promotora das Festas da Cidade de Viana do Castelo, Maria José Guerreiro, garante que “a Ponte Eiffel, a nossa ponte velhinha, desempenhou um importante papel na coesão do concelho de Viana do Castelo, ao estabelecer uma ligação segura e permanente entre as duas margens”. Refere ainda a responsável que a ponte “foi testemunha privilegiada de períodos áureos do nosso porto de mar e contribuiu para o enriquecimento cultural recíproco das ribeirinhas”, o que estará em evidência no Cortejo Histórico e Etnográfico do sábado da Romaria, dia 18 de agosto.

Entre desenhadores, serralheiros, carpinteiros e pintores, são 16 os funcionários do município que há já vários meses, desde o início do ano, estão a preparar os carros alegóricos nos armazéns do município. Gil Viana, da comissão executiva da Romaria D’Agonia, assegura que estão a ser preparados cerca de 30 carros e que a travessia rodo-ferroviária, inaugurada a 30 de junho de 1878, será o tema principal.

O responsável explica que a construção da Ponte Eiffel foi muito importante para a cidade e também para a Romaria D’Agonia, já que permitiu a travessia do comboio sobre o rio Lima, indicando que existem registos que confirmam que no primeiro comboio que veio à Romaria viajaram cerca de 2.000 pessoas, incluindo públicos que anteriormente não tinham facilidade de vir à festa.

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