Empresários transfronteiriços dizem que recuperação demorará mais de um ano

Quase metade dos empresários revela que o volume de clientes aumentou menos de 20 por cento com a reabertura das fronteiras.

Um mês depois da reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, foram quase 50 por cento os empresários que optaram por aguardar pelo dia 01 de julho, dia da reabertura, para retomar a sua atividade.

Quase metade dos empresários das zonas raianas do Alto Minho afirmam que as vendas reduziram entre 40 e 60 por cento face ao período homólogo do ano anterior.

Esta é uma das conclusões do mais recente estudo da CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), que revela ainda que 37,9 por cento das empresas que retomaram a sua atividade antes da reabertura das fronteiras viram as suas expectativas decrescer durante este mês, afirmando que o volume de clientes pouco aumentou, revelando que o aumento de clientes foi de menos de 20 por cento.

Quando questionados sobre as vendas, 75,5 por cento indica que as vendas ainda não estão em níveis pré-crise, e 70,7 por cento afirmam mesmo que precisarão de mais de um ano para igualar os níveis de vendas que tinham antes da crise de COVID-19.

Para mitigar o impacto da COVID-19 nas regiões de fronteira do Alto Minho, as empresas inquiridas defenderam o apoio à economia transfronteiriça através de medidas como o lay-off, as Moratórias de Créditos, os Apoios à Tesouraria, o Diferimento de Impostos e Contribuições, a criação de um cartão de cidadão da Euro-região (Norte de Portugal/Galiza) e uma campanha de promoção do território que estimule o turismo e atenue o sentimento de insegurança e medo associados à COVID-19.

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