“Esta é um passo. Não é um início, nem um fim”

Os seis pontos estratégicos da Agenda do Mar 20-30 de Viana do Castelo foram apresentados na última sexta-feira. O responsável da elaboração do documento falava que cerca de 100 pessoas colaboraram na identificação da aposta, que passa, por exemplo, pela definição do concelho como “destino de excelência das experiências náuticas sustentáveis”.

Miguel Marques considerava que o documento era “um passo. Não é um início, nem um fim”. Aquele falava da “história secular” de Viana do Castelo ligada ao mar. No entanto, com a Estratégia do Mar, Miguel Marques queria “definir avenidas, para que Viana, a cada passo, não saísse muito dessas avenidas, mas ter a liberdade suficiente para mudar planos de ação e reescrever objetivos mais ambiciosos”.

O responsável pela elaboração do documento espera que este esteja atualizado daqui a 10 anos e que permita atrair investimentos na ordem dos mil milhões de euros. Aquele responsável dava conta de interesse estrangeiro e nacional a investir na área do mar no concelho. “Viana do Castelo pode ter ambição de atrair mil milhões de euros”, na próxima década defendia Miguel Marques.

A criação de um centro tecnológico internacional de energias renováveis offshore; o desenvolvimento de uma plataforma integrada de desenvolvimento sustentável e ainda transformar Viana do Castelo como alavanca da re-industrialização azul, através dos estaleiros navais são os três primeiros eixos.

A Agenda do Mar pretende ainda posicionar Viana como destino de excelência de experiências náuticas sustentáveis; criar uma maternidade de vida marinha com aquacultura e pesca sustentáveis e ainda uma rede de promotores da Economia do Mar.
“O risco que nós vivemos é de ser um sucesso”, acentuava o autor do documento, que foi apresentado durante o Conselho Empresarial Estratégico (CEE).

O autarca vianense manifestava que este órgão [CEE] foi “constituído para ser um fórum de reflexão e ser um mobilizador das boas energias para o desenvolvimento de Viana do castelo, aproveitando aquilo que são os atuais ativos, mas também para mobilizar mais recursos, mais vontades, mais parcerias”.

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