Fernando Costa

Não tem poiso certo. Em novembro do ano passado, aproveitou uma estada em Viana para vir té nós pagar assinatura do jornal que, diz, jamais deixará de ler, agora com redobrado interesse. 

Em conversa animada acabou a dizer-nos que também já foi nosso cronista, quando em França – onde se desloca assiduamente – com a crónica regular “Do Alto da Torre Eiffel”. Ficámos admirados… No longo diálogo que estabelecemos, constatámos que a vida dele tem um percurso suficientemente animado, daí digno de divulgação.

“Envie-nos uma nota do muito que nos contou, mas do qual não fizemos registo”, dissemos-lhe. Sim, mas têm que me dar tempo. Agora estou de partida. Quase já estávamos esquecidos, mas ele é que não se esqueceu. De facto, há gente que sabe dar vida à vida. É dessa vida animada – “a dar o corpo ao manifesto, um pouco como embaixador de Portugal”, como diz – que deixamos alguns pormenores:

Chegou a França em 1981 e, pouco depois, tornou-se assinante da “A Aurora do Lima”. Decorrido pouco tempo, aderiu ao Rancho Folclórico dos Portugueses de Paris, onde tocava viola, para logo de seguida ter direito a gravar um disco. Em meados do ano de 1984, foi convidado para animar um programa sobre Etnografia e Folclore na Rádio Clube de Paris, onde permaneceu até 1987. Nesse mesmo ano ajudou a dar vida a um velho projeto da criação de uma Banda de Música no seio da comunidade portuguesa na região Parisiense.Enquadrado na Associação Cultural e Desportiva dos Portugueses de Paris veio a colaborar num projeto jornalístico, com crónicas sobre usos e costumes. Desse projeto nasceu uma revista com o título “O Atrevido”, que acabaria por não vingar, não tendo passado do primeiro número. Mais um salto e torna-se cofundador e primeiro Presidente da Filarmónica Portuguesa de Paris – com estatuto jurídico próprio, reconhecido oficialmente – e inscrita na Federação Musical de Paris e Confederação Musical de França. Para terminar, Fernando Costa ainda veio a pertencer à Democracia Participativa, como representante Associativo Português na Camara do 13 bairro de Paris.

Ora, teríamos pano para mangas, se descrevêssemos na integra a vida cheia deste ex-cronista da AAL. Haveremos de ter mais tempo e espaço, para novas conversas. Parabéns Fernando Costa. A AAL fica-te grata pela colaboração que lhe deste como cronista parisiense.      GFM

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