Greve dos técnicos de radiologia

Após três dias de vigília, os técnicos de radiologia da ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho avançaram com uma greve, estas terça e quarta-feira, como protesto “contra a caducidade ilegal dos contratos de trabalho a termo e os recibos verdes, considerando a continuidade da conceção do Serviço de Imagiologia da ULSAM à LifefocusII e o histórico de mais de uma década e meia de concessões a privados deste serviço.”

O arranque dos dois dias de greve ficou marcado por uma concentração em frente ao Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo. Na ocasião, os profissionais denunciaram os que consideram ser as ilegalidades que estão a ser cometidas e as condições de trabalho, especialmente remuneratórias, a que são sujeitos.

Os técnicos de radiologia da ULSAM exigem a conversão dos seus contratos e a manutenção do posto de trabalho no cumprimento dos princípios legais da transmissão de estabelecimento. Em causa está, refere fonte do STSS – Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, um histórico de precariedade das condições de exercício profissional destes profissionais de saúde e o não reconhecimento do direito à manutenção do seu posto de trabalho nos termos da lei.

Exigem “a continuidade da relação jurídica de emprego estabelecida com TODOS os trabalhadores, ao longo dos anos, e a internalização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica nas instituições e serviços públicos de saúde que neste caso se materializa na internalização dos Técnicos de Radiologia na ULSAM”. Exigem, também, “remunerações dignas, com base no reconhecimento de um exercício consentâneo com a qualificação, conhecimento e competência destes profissionais, a aplicação das normas do Código do Trabalho e da Lei sem desvios e condições contratuais e de exercício que dignifiquem os profissionais a nível remuneratório, aplicando-se o princípio para trabalho igual salário igual e o reconhecimento do seu direito ao posto de trabalho.”

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