Joaquim da Silva Lopes

Joaquim Lopes – ou Quim Lopes, como era conhecido e tratado entre amigos, deixou-nos na passada quinta-feira, dia 10 de setembro. Empresário reformado — pela empresa MONTINORTE, com oficina em Vila Franca do Lima, há cerca de duas dezenas de anos — era, também, grande entusiasta pela vela e, desde que regressado do estrangeiro, foi um dos entusiastas fundadores da Clube de Vela de Viana, na Argaçosa, e que, mais tarde, se localizou definitivamente no extremo poente do esporão norte na foz do rio Lima.

Conhecemos o Quim praticamente desde a nossa meninice. Joaquim (o “Artista”) pertencia ao grupo da Matriz e nós ao da “Leitaria Lis” (de Virgílio Camelo).

Nesses tempos, brincávamos na rua, onde se formavam mais grupos (“ceitinhas”), como nas Almas, no Jardim, etc..

Quim, depois da Guerra Colonial, tentou ficar por Viana, mas viu-se obrigado a procurar trabalho no estrangeiro, tendo andado por Londres e Paris; só mais tarde se fixou no Porto, com emprego certo.

Joaquim da Silva Lopes era um amigo de uma afabilidade extraordinária, que sabia conquistar com facilidade as pessoas; natural da freguesia de Manhente, concelho de Barcelos, onde nascera em 27 de abril de 1940. Era filho de Francisco António Lopes e de Luciana da Silva Lopes.

Os nossos sentidos pêsames em nosso nome e deste Jornal a suas filhas Viviana e Gabriela Lopes e a sua esposa Eva Gomes Travessas.
B.B.

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.