Lanheses: homem diz-se ameaçado quando realiza caminhadas em áreas de caça

Um cidadão de Lanheses diz-se ameaçado por alegados caçadores nos lugares do Monte e da Corredoura, quando fazia as suas caminhadas diárias, ao final da tarde. Fonte da Guarda Nacional Republicana dá conta da elaboração de “dois relatórios de ocorrência”, mas explica que o homem não quis apresentar queixa-crime.

Por uma questão de segurança, o homem pediu-nos que o mantivéssemos no anonimato e fala de quatro episódios de ameaças e até de “um cerco” de 22 horas, em plena floresta de Lanheses. As situações remontam ao final de dezembro, segundo o mesmo. A Guarda Nacional Republicana elaborou “dois relatórios de ocorrências”, uma datada de dia 05 de fevereiro e outra de dia 08. No primeiro dia, e segundo fonte da GNR o denunciante comunicou, por telefone, para o posto de Lanheses, tendo uma patrulha ido ao local assinalado e “não detetou a presença de caçadores”, mas elaborou o “relatório de serviço”.

No dia 08, a “vítima” deslocou-se ao posto de Lanheses e contou o episódio de “cerco”. Segundo fonte da GNR, o denunciante não quis apresentar queixa-crime, no entanto, há um prazo de seis meses para o fazer. Apesar desta situação, o caso já foi comunicado ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente.

“Há um conflito na liberdade de circulação com a liberdade de caça”, afirma a nossa fonte. Adiantando que as situações ocorreram em “extensões de zona de caça” e situam-se sensivelmente a 36 metros das casas.

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