Decorre, até ao próximo dia 23, no Café Concerto, junto ao Teatro Sá de Miranda, a exposição de perto de duas dezenas de obras em estanho de Né Basto, um artista vianense que também é colaborador deste jornal.
Conforme referiu, foi após a reforma como técnico na Portucel, aos 62 anos de idade, e ter também desempenhado funções na fiscalização de obras, que Né Basto deu lastro ao seu veio artístico. Começou na pintura, aprendeu concertina (que agora ensina), a trabalhar o estanho, a tocar gaita galega e flauta. Agora, aos 81 anos de idade, confessou, andar a aprender cavaquinho.
Garante-nos que se trata tudo de hobis, embora reconheça que, nalguns trabalhos, tenha a devida retribuição, designadamente com encomendas. De resto, a sua atividade já o levou a diversas institituições e, até, além-fronteiras.
Um sénior ativo e com percurso também pelo desporto, Né Basto destaca o apoio que teve, para esta exposição, da equipa do Café Concerto, quer na disponibilização do espaço, quer no lanche servido aquando da inauguração, ao final da tarde da última terça-feira.