Encerrou no passado domingo, dia 07. No sábado, tinha estado presente o criador da EPHEMERA, entidade que tem como objetivo a preservação e divulgação de espólios, onde cabem livros, periódicos, manuscritos, panfletos, fotos e tantas outras coisas que muitos julgam bugigangas, mas que são elementos preciosos para a compreensão das formas de viver das gentes e evolução das sociedades. Pacheco Pereira, como costuma fazer sempre que nos visita, fala dos novos materiais conseguidos e dos novos projetos da sua organização (hoje um património nacional). Desta vez, entre outras coisas, falou-nos de um plano de estudo e consequências da censura na imprensa regional (A Aurora do Lima também tem algo para dar a conhecer).
Louve-se a persistência, a teimosia e o apego à divulgação do conhecimento e preservação de materiais que muitos pouco ou nada relevam, mas que são instrumentos que nos ajudam a compreender a história. Mas a EPHEMERA não é só Pacheco Pereira. O núcleo de Viana, por exemplo, vive e cultiva bem o sentimento do criador.
A mostra que agora encerrou, de que já falamos numa nota anterior, foi bem do agrado dos vianenses. Quem é que não gosta de ver e saber como se transformou Viana, felizmente para melhor? Segundo a organização, nas duas semanas de exposição, por lá passaram 2275 visitantes, facto raro.
Pela sua atividade, está de parabéns, mais uma vez, o Núcleo vianense do EPHEMERA, com particular destaque para o cidadão Carlos Vieira, normalmente o curador das mostras que o núcleo organiza.
PJ