“No combate ao vírus nem um direito a menos”. Este era o título do documento entregue aos trabalhadores da West Sea na última quinta-feira por elementos do PCP, na entrada principal daquela empresa.
“O PCP acha que é da maior importância chamar a atenção para os problemas dos trabalhadores. É um facto que existe um surto epidémico e é preciso tomar medidas para o conter e essas medidas têm consequências, o que é inaceitável, na perspetiva do PCP, é que setores do patronato aproveitem para explorar os trabalhadores”, dizia o representante daquele partido. Gonçalo Oliveira manifestava que a própria ação tinha sido afetada pelas “constantes alterações de horário”.
Aquele representante criticava ainda o facto de muitas empresas terem obrigado os trabalhadores a tirarem férias.
Na West Sea, Gonçalo Oliveira, reportava “alteração dos horários de trabalho” e até obrigatoriedade de apresentarem resultado de testes à Covid-19 para trabalhadores de empresas externas. “É uma decisão sem nenhum fundamento legal e que coloca sérias questões no que toca à preservação dos direitos, dos dados pessoais e de saúde dos trabalhadores”, considerou.
Com o lema «Nem um direito a menos», inserida na campanha «Valorizar o Trabalho e os Trabalhadores. Não à exploração», o PCP visita várias empresas do país.
Até ao fecho desta edição não tivemos uma resposta aos nossos contactos por parte da West Sea para esclarecimentos destas denúncias.