Politécnico de Viana do Castelo sensibiliza comunidade para a realização de compras de Natal on-line em segurança

O docente alertou para os perigos que encontramos no ciberespaço e deu dicas de como nos podemos proteger

 Como fazer compras de Natal on-line e em segurança foi o tema da última edição da rubrica quinzenal que o Politécnico de Viana do Castelo realiza na sua conta do Instagram: IPVConvida-te. Pedro Pinto, coordenador do curso de Mestrado em Cibersegurança da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e encarregado de Proteção de Dados do IPVC, foi o convidado da última edição do programa, que abordou questões relacionadas com a segurança (ou a falta dela) nas compras on-line.

Numa época em que as compras on-line disparam o Politécnico de Viana do Castelo sensibilizou toda a sua comunidade académica para os perigos que se encontram no ciberespaço. O docente Pedro Pinto ressalva a importância de se utilizar sistemas de pagamento mais seguros que criam cartões virtuais temporários e permitem a salvaguarda dos nossos dados. O coordenador do Mestrado em Cibersegurança do Politécnico de Viana do Castelo deixou o alerta para o facto de ninguém “estar livre” de ser vítima de um ciberataque, mesmo com toda a informação disponível.

E quando ocorre, alerta Pedro Pinto, “é fundamental reportar a situação junto das entidades competentes e sinalizar o caso ao Centro Nacional de Cibersegurança”. Além do apelo Pedro Pinto destaca que esta entidade disponibiliza gratuitamente cursos on-line nesta área.

Estar bem informado é essencial, refere o docente que fala do cenário traçado no mais recente relatório de Riscos e Conflitos do Observatório de Cibersegurança, que aponta para um aumento significativo no volume de incidentes de Cibersegurança e nos números dos indicadores de cibercrime no último ano.

O contexto criado pela pandemia de Covid-19, refere o relatório, “tende a favorecer os ataques oportunistas ao trabalho remoto, às tecnologias móveis, aos métodos de pagamento e aos processos de negócio”, adiantando que “algumas ameaças tenham vindo para ficar, nomeadamente no que diz respeito ao volume de incidentes e a alguns modos de atuação, embora estes possam sofrer dinâmicas de adaptação mais imprevisíveis”.

De acordo com este relatório, “tendem a manter-se ciberameaças como o phishing/smishing, o ransomware (com o uso crescente das oportunidades criadas pelas criptomoedas), as burlas e a desinformação digital. Tendem ainda a ocorrer modos de atuação que realizam ataques oportunistas ao trabalho remoto, às cadeias de fornecimento, aos setores da banca e saúde e às tecnologias emergentes”.

 

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