PSD acusa Câmara PS

O PSD de Viana do Castelo veio a público lamentar a recusa, por parte do presidente da Câmara, da proposta de realização de uma Auditoria Externa às Finanças municipais, “com particular ênfase nos lapsos financeiros que se têm verificado, na dimensão do Passivo em função da Dívida existente e dos compromissos totais assumidos, apresentada na última reunião do Executivo.”

Além disso, acusa, “não se vislumbra qualquer quarentena ou contenção nos AJUSTES DIRETOS (instrumento legal para uso em situações excecionais) em COMPRAS de bens e serviços por parte do Executivo”.

O PSD diz ter verificado “a identificação do mesmo Número de Identificação Fiscal referenciado para duas denominações de empresas distintas, uma destas contratada, em 2017, para uma prestação de serviços de Impressão, no valor de cerca de 30.735 euros.

Para além disso, o proprietário destas é um dos fornecedores, direta e indiretamente, com mais faturação acumulada (mais de meio milhão de euros), neste tipo de serviços, nos dois últimos mandatos da Câmara Municipal.”

Para o efeito, “verifica-se ainda a deliberada utilização de quatro empresas sediadas na mesma morada fiscal, tendo quase todas como cliente único o Município ou Empresas e Fundações participadas por este”.

PS DIZ QUE PSD ESTÁ “SEM IDEIAS E SEM ÉTICA”
Entretanto, o PS de Viana do Castelo reagiu a esta nota do PSD, acusando-se de não perceber “que ultrapassou o mais elementar limite do debate político e que, neste momento já não só atinge os seus adversários políticos, mas sim a dignidade dos serviços, dos dirigentes e dos funcionários municipais”, registando, agora, “um imoral ataque a empresas e empresários Vianenses e ao seu bom nome.”

O PS acusa a Concelhia do PSD de Viana do Castelo de atuar “de forma demagógica e populista”, e de continuar “sem rumo, sem estratégia, sem capacidade de mobilização da sociedade Vianense, sem capacidade de encerrar a sua profunda divisão interna. Dia após dia duplica (…) queixas infundadas, duplica comunicados politicamente insultuosos para com os seus adversários políticos, duplica falsidades, atacando serviços, dirigentes e funcionários do Município.”

“Toda a ação municipal é auditada e fiscalizada por Revisor Oficial de Contas, pelo Tribunal de Contas (TC), pelas mais diversas entidades que atribuem, regulam e fiscalizam a aplicação de Fundos Comunitários, pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IAMAGOT), IGF, Ministério Público que frequentemente recorre… “ – observa, a propósito, o PS.

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