“Recuo” na expansão da extração de caulinos no Vale do Neiva

Decorreu, recentemente, na Assembleia da República, uma audição na Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território relativa às concessões mineiras de caulino “Bouça da Guelha” e “Alvarães”. Uma audição requerida pelo Grupo Parlamentar do PSD e apresentada pelo deputado vianense, Eduardo Teixeira, aos presidentes de Junta de Freguesia de Alvarães, Vila de Punhe e União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, à Junta de Freguesia de Fragoso (Barcelos), aos respetivos presidentes de Câmara Municipal e ao Movimento de Cidadãos do Vale do Neiva.

Em causa está “a expansão colossal das áreas de exploração de caulinos no Vale do Neiva”, sublinha Eduardo Teixeira.

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo “foi confrontado com um estudo sobre o impacto ambiental que esta exploração iria causar e descobriu que iria também obrigar a apresentar uma declaração de Utilidade Pública Municipal a proferir pela Assembleia vianense”, referiu o deputado à Assembleia da República, pelo PSD, Eduardo Teixeira.

Para Eduardo Teixeira “foi notória a discrepância de opiniões entre autarcas de freguesias, entre o Movimento de Cidadãos do Vale do Neiva e o atual presidente da Câmara de Viana”, salientando que primeiramente “o autarca de Viana do Castelo deu parecer favorável a um crime ambiental desta natureza”. A empresa interessada na exploração de caulinos (Motamineral) foi “denunciada” por Eduardo Teixeira.

“Perante isto, a Câmara Municipal de Viana do Castelo recuou e não deu garantias de que iria propor em Assembleia Municipal, ficando assim o assunto, para já, enquanto estiverem a decorrer as campanhas eleitorais, em ‘águas de bacalhau’”, disse Eduardo Teixeira.

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