Rui Martins, Aliança, apresenta propostas para o concelho

No próximo dia 26 decorrem as eleições autárquicas e Viana do Castelo irá eleger um novo presidente de Câmara. São oito as candidaturas. A AURORA DO LIMA quis saber qual a perspetiva de cada uma sobre o concelho. As perguntas foram idênticas para todos: 1. Que avaliação faz do desempenho do atual executivo camarário? 2. O que mais o preocupa na atual situação do concelho, no que diz respeito ao desenvolvimento? 3. Nos últimos dados dos CENSOS verificámos que o concelho perdeu população. Qual a vossa medida para inverter esta situação? 4. Quais as principais prioridades da candidatura? 5. Se nenhuma candidatura obtiver a maioria dos mandatos no executivo, admite apoios/coligações? Com quem?

1. Não nos limitemos a este mandato, mas sim a 28 anos de governação PS depois do monopólio do PSD. Comparativamente com capitais de distrito do Norte é nítida a secundarização a que Viana foi remetida.
O desenvolvimento económico não se faz à custa da contemplação da nossa história e tradições ou das fantásticas condições ambientais e paisagísticas.
Perder cerca de 10% da população ativa em 10 anos é a prova de que para se viver com qualidade não basta a paisagem, é necessário criar-se riqueza.
Isso implica um plano estratégico de rentabilização e preservação dos nossos recursos e não mandatos com medidas avulsas tendo em vista assegurar a reeleição para o seguinte. É preciso cortar esta rotina.
É preciso, definitivamente, quebrar as amarras que tolhem Viana. Por isso os 3 eixos do nosso programa são LIBERTAR, COOPERAR e PROMOVER.

2. A insuficiente criação de riqueza perante os extraordinários recursos humanos e naturais que temos.
Tudo o resto é consequência disso. Quebrando este interminável ciclo que nos abafa, tudo o resto começará a fluir.

3. Várias no nosso programa concorrem, mais ou menos, para esse objetivo.
As mais diretas são o “Plano de Arrendamento Acessível e Incentivo à Construção Própria” visando apoiar o arrendamento e a autoconstrução de primeira habitação a custos controlados para jovens, e o “Plano de Fixação de Empresas de Base Local” através de mecanismos de arrendamento acessível nos parques empresariais a pequenos e médios investidores com opções de compra e graduação em função do seu crescimento.
Estas duas permitem regular dois mercados, até agora descontrolados, conjugando a criação de emprego estável com o acesso a habitação a custos suportáveis. Sem isso não há fixação de população.

4. É impossível enumerá-las em tão pouco espaço. Desafio os vianenses a conhecerem-nas nas redes sociais da candidatura.
Em tópicos: implementar um sistema rápido e simplificado de regularização de pequenas obras sem impacto, rever o PDM, extinguir a Águas do Alto Minho (AdAM), redefinir a política de estacionamento, mobilidade e transportes, revitalizar os recursos mar e rio, promover o Turismo de Natureza, fazer da “grande Barroselas” e da “grande Lanheses” pólos centrais do desenvolvimento rural, requalificar Darque como área urbana, apoiar a recuperação do património edificado pondo-o ao serviço dos agentes culturais para os seus eventos, reflorestar o território criando os Parques Florestais de S. Luzia, Monte do Galeão/Darque e o “Corredor Verde de Fornelos”.

5. Já fiz uma coligação com os vianenses num Contrato de Compromissos assinado publicamente em vez de promessas de campanha.
Temos o suporte do Aliança mas somos independentes, não estamos presos a disciplina partidária, logo, contamos com aqueles que se revejam na implementação das medidas com que nos comprometemos, isso é que é inviolável.

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