S. Martinho celebrado na Paróquia de Monserrate

Foi no dia 10 de novembro que a Paróquia de Monserrate viveu, pelo sexto ano consecutivo, a sua tradicional festa de S. Martinho. Foi uma festa muito animada e aberta a todos os paroquianos e a todos que quisessem participar num convívio com saborosas e abundantes castanhas quentes e boas à discrição e a respetiva jeropiga, no espaço dos claustros.

Umas boas horas de convívio, com a presença do pároco, a conviver com todos os presentes, nomeadamente os idosos e a assistir às crianças, que brincavam, alegres e sorridentes. Houve bastante música, karaoke, e animação, com a presença dos escuteiros, das guias, o Grupo Apostolado do Mar, assim como um agrupamento de amigos de Guimarães. Havia ainda algumas bancas, tipo feira medieval, para que alguns grupos vendessem alguns objetos.

Mas é sempre bom lembrar a história deste Santo Martinho de Tours: nasceu por volta de 316 na antiga cidade de Savaria, na Polónia, antiga província na fronteira do império romano, na atual Hungria.
Filho de um comandante romano, cresceu em Pavia, Itália, no seio de uma família pagã. Criado para seguir a carreira militar, foi convocado para o exército romano quando tinha 15 anos. Apesar de ter recebido uma educação pagã, foi em adolescente que Martinho descobriu o Cristianismo. Mas só em 356, depois de ter abandonado o exército, é que foi batizado. Tornou-se discípulo de Santo Hilário, bispo de Poitiers (na zona oeste da atual França) que o ordenou diácono e presbítero.

A sua história conta que, num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, e cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra parte da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias. Na noite seguinte, Cristo apareceu a Martinho num sonho, usando o manto do mendigo. Voltou-se para a multidão de anjos que o acompanhavam e disse em voz alta: “Martinho cobriu-me com esta veste.”

Amaro Correia

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