Sessão evocativa foi emotiva

O tempo passou, mas muitos portugueses ainda não o esqueceram. A sua generosidade e a vontade de servir o povo; a sua verticalidade como cidadão e como político; e o seu desempenho no assentamento das bases de uma sociedade oposta à que foi derrubada com a revolução de abril, fizeram dele um Homem do povo, dai que esse mesmo povo teime em não o esquecer. As iniciativas realizadas neste ano de centenário do seu nascimento um pouco pelo país inteiro são disso demonstração.

E Viana do Castelo também lhe prestou tributo. O Núcleo local da Associação Conquistas da Revolução disso se encarregou, levando a cabo uma série de iniciativas, que encerrou agora com uma sessão evocativa, realizada no Teatro Sá de Miranda, no passado dia 23, 21,30 horas, recheada de momentos emotivos, já que as suas qualidades foram, ao longo desta homenagem, justamente exaltadas.

A sessão, com muito público presente, contou com um momento forte de poesia, em que foram declamados poemas compostos por 12 poetas especificamente para homenagear Vasco, entre outros, Eugénio de Andrade, Egipto Gonçalves, Maria Teresa Horta e Ramos Rosa. A declamação esteve a cargo de Armanda Santos, João Bartolomeu, José Escaleira, José Filgueiras e José Matos Lisboa. Seguiu-se uma parte com vídeos de intervenções do general Vasco Gonçalves e enxertos dos seus discursos, interpretados por António Neiva, e ainda um documentário sobre a manifestação pública em Viana do Castelo no 10º Aniversário da Nacionalização dos ENVC, no qual também esteve presente Vasco Gonçalves. E, para terminar com brilhantismo, houve um momento de música de intervenção, interpretada por Cândido Miranda, José Barbosa e Xico Malheiro.

Saliente-se a boa organização desta sessão evocativa, apresentada por Fabíola Sousa, que contou, ainda, com intervenções de Ana Maria, pelo Núcleo local da Associação Conquistas da Revolução e do Coronel José Manuel Baptista Alves, presidente da Direção da mesma Associação.

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