Trabalhadores do distrito reclamam aumentos

Alguns trabalhadores das Santas Casas da Misericórdia do distrito de Viana do Castelo manifestaram-se, na manhã de 27 de julho, na Praça da República da cidade. Mais de uma centena de pessoas gritava que “é justo e necessário, um aumento de salários”.

“Estes trabalhadores estão há mais de uma década sem aumentos de salários”, explica a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP). Rosa Silva informava também que “cortaram-nos as diuturnidades e são os trabalhadores do setor social que neste momento ganham menos”. Aquela dirigente comentava que os funcionários de outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS´s) ganhem mais 100 a 120 euros, fazendo as mesmas funções.

Na Praça da República ouviam-se gritos de ordem, com as trabalhadores, maioritariamente mulheres a reproduzir algumas palavras de ordem. “Os trabalhadores estão em luta” era uma das frases repetida em voz alta.
“Estas pessoas estão há 20 ou 30 anos nas instituições e estão a ganhar o salário mínimo nacional. Quem entra hoje para uma instituição ganha tanto como aquelas que estão há 25 anos”, informava Rosa Silva, pedindo que a União das Misericórdias se abra “à negociação do contrato”.

Como era necessário assegurar os “serviços mínimos” nem todos os funcionários das misericórdias participaram na manifestação que terminou na delegação vianense da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

Até ao fecho desta edição a União das Misericórdias Portuguesas não respondeu aos nossos contactos para esclarecimentos das questões levantadas pela manifestação.

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