Trabalhadores municipais exigem reposição de 25 dias de férias

Antes da reunião de Câmara de 25 de outubro, cerca de 15 funcionários da autarquia manifestaram-se à porta dos Paços do Concelho para exigir o cumprimento do Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública (ACEEP) do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

A dirigente sindical explicava as razões do protesto: “Quisemos alertar o Sr. presidente da Câmara que ano e meio para tomar uma decisão é demais. A primeira desculpa respeitamos, porque foi o período eleitoral (eleições autárquicas de 2017). Mas as eleições há foram há um ano e há sucessivos adiamentos de reuniões de negociação. Não se percebe muito bem porquê”, revela. Acrescentando que “não nos opomos à criação de um grupo de trabalho com os outros sindicatos, mas nós é que propomos. Como fez no anterior acordo para a reposição das 35 horas, primeiro negoceia connosco e depois, se entenderem por bem, contactar com os outros sindicatos, não temos nada a opor.

Agora nós não temos nada de ficar à espera dos outros sindicatos, porque também não apresentam propostas. Os nossos associados não devem ser prejudicados pela inércia de outros sindicatos e inércia da Câmara”.

O STAL propõe a reposição dos 25 dias de férias e pedem ainda a dispensa dos trabalhadores no dia de funeral de parentes até terceiro grau.

O vice-presidente, Vítor Lemos, que assumiu a presidência da reunião, anunciava para breve uma tomada de posição. “Estamos a analisar a proposta do sindicato e muito brevemente o município tomará uma decisão sobre a pretensão deles. Já decidiu no passado. Honramos a nossa forma de trabalhar e de dialogar com as pessoas, com responsabilidade e com respeito pela legislação e é isso que estamos a fazer”.

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