Três milhões por faturar

O ministro do Ambiente e Ação Climática afirmou, na última semana, que, antes da constituição Águas do Alto Minho (AdAM), o “valor anual de água não faturada” nos sete municípios que integram a empresa “era de cerca de três milhões de euros”.

“Só em 2020, a empresa que resultou desta parceria detetou 750 locais de consumo sem controlo e mais de 1.000 fugas detetadas. Recordo que até à criação desta empresa o valor anual de água não faturada era de cerca de três milhões de euros. Repito, três milhões de euros”, afirmou, há dias, João Pedro Matos Fernandes numa audição a requerimento do PSD e do Bloco de Esquerda sobre a Águas do Alto Minho (AdAM), de acordo com o discurso a que a Lusa teve acesso.

O governante disse que “em 2019 a situação do abastecimento e tratamento de águas residuais nos sete municípios que fazem parte da parceria não era recomendável”.

Entretanto, a AdAM anunciou que está a implementar melhorias na rede para controlo e diminuição de volumes de perdas de água no âmbito da parceria para a gestão do sistema integrado de águas do Alto Minho.

Trata-se de um investimento no valor de 13 milhões de euros, a realizar através de candidatura ao programa POSEUR para Eficiência Hídrica, que, segundo nos informaram, visa tornar mais sustentáveis as redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais, reduzindo consideravelmente o volume de perda de água, bem como de afluências indevidas.

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